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O suposto elo entre um deputado do PL e um assassinato no Ceará

Empresário acusado de matar um advogado em Fortaleza disse ter recebido uma ligação de Júnior Mano lhe pedindo propina

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 7 out 2023, 11h11 - Publicado em 7 out 2023, 11h10

O nome do deputado federal Júnior Mano (PL-CE) foi citado durante investigações que apuram o assassinato de um advogado em Fortaleza. Conhecido nas rodas de poder da cidade, Francisco Di Angellis de Morais foi morto a tiros, em maio passado, quando chegava em sua casa , executado por dois homens encapuzados.

A polícia descobriu que Morais estava extorquindo um empresário que prestava serviços na área de saúde do Estado. Trata-se de Ernesto Barroso, apontado como o mandante do crime. Foi ele quem incluiu o nome do parlamentar no radar da polícia. Barroso e dois ex-policiais acusados pelo crime estão presos.

Em depoimento à polícia, o empresário contou que foi procurado por Mano antes de ser chantageado por Morais. Na ocasião, o deputado teria lhe pedido dinheiro, uma espécie de taxa de conveniência pela liberação dos recursos de emendas do orçamento federal.  Barroso, porém, teria se recusado a pagar a propina.

Depois disso, o nome do empresário passou a ser alvejado por reportagens negativas produzidas por um site de notícias ligado ao parlamentar que insinuavam que ele teria ficado rico de maneira ilícita após entrar para o ramo de cooperativas de saúde. Essas cooperativas prestavam serviço a prefeituras beneficiadas com o dinheiro das emendas.

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Barroso contou que foi orientado por Júnior Mano a procurar Morais, que se apresentava como representante do site de notícias. Na reunião, o advogado exigiu o pagamento de R$ 800 mil para retirar as reportagens do ar, além de cobrar o empresário a fazer um pedido de desculpas ao deputado.

Uma semana depois do empresário realizar o pagamento, o advogado foi assassinato com 10 tiros na porta de casa. Questionado por VEJA sobre as acusações, Mano divulgou uma nota: “A referência a meu nome não encontra nenhum respaldo no contexto probatório, tratando-se de uma versão isolada, contraditória e inverídica apresentada pelo acusado, com objetivos políticos de ofuscar o grave crime pelo qual está preso e respondendo perante a Justiça Criminal”.

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