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‘O PSDB perdeu a sintonia com a realidade’, afirma Doria

Governador eleito também creditou seu desempenho na capital paulista, onde foi derrotado por Márcio França, ao fato de ter deixado a prefeitura

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 30 out 2018, 16h33 - Publicado em 30 out 2018, 15h33

O governador eleito por São Paulo João Doria (PSDB) afirmou que o resultado eleitoral de seu partido é fruto da perda de “sintonia com a realidade do Brasil” e que a reaproximação com a população se dará “na rua, no chão de fábrica”.

“Perdeu (sintonia) porque não se posicionou. Perdeu o chão de fábrica, ficou no escritório. Tem de descer para o chão de fábrica, conversar”, disse. “São essas pessoas que, nessa analogia, representam o povo. Esse é o benefício da campanha eleitoral, falar com quem decide. Isso o PSDB, salvo exceções, perdeu nessa eleição”, acrescentou.

O tucano defendeu uma mudança na executiva nacional do partido, que hoje é formada majoritariamente por políticos que não têm mandato. “Os que têm voto têm de estar representados na executiva nacional”, afirmou. Apesar do mandato da atual executiva terminar somente no fim de 2019, o ex-prefeito de São Paulo negou que irá interferir para abreviar a atual gestão. No entanto, classificou como “razoável” uma mudança no comando do partido, mas de uma maneira “consensual” e “equilibrada”.

Na capital paulista, que o elegeu prefeito em 2016, o tucano foi derrotado por Márcio França (PSB). Doria creditou esse seu desempenho em São Paulo nesta eleição ao fato de ter deixado a prefeitura. “Não foi pela gestão”, afirmou. “Não foi o fato de termos errado, cometido equívocos sucessivos, ou termos feito ou admitido falcatruas, ou situações que pudessem manchar nossa reputação”, disse.

Doria reiterou seu apoio ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ao citar que seu lado “é o Brasil”. “Não estamos pedindo nada em troca, nenhum ministério, controle de estatal, nem vamos pedir. Não é este o caminho. Essa é a velha política”, afirmou. Questionado sobre uma eventual candidatura à Presidência da República em 2022, o governador disse que “não é hora de falar disso” e que o importante, neste momento, é “proteger o Brasil com mais empregos, mais renda”. “Não temos nem de pensar em 2022 e nem sequer nas eleições de 2020”, finalizou.

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