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No QG, bolsonaristas estão animados com a posse de… Bolsonaro

Em Brasília, apoiadores do presidente derrotado acreditam que seu governo terá continuidade e conclamam seguidores para o ato

Por Leonardo Caldas
31 dez 2022, 16h52
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  • Bolsonaristas esperam apoiadores do presidente para ato em acampamento
    Bolsonaristas esperam apoiadores do presidente para ato em acampamento - (Leonardo Caldas/VEJA)

    Na entrada do acampamento bolsonarista montado nas imediações do Quartel-General do Exército, em Brasília, um cartaz chama os apoiadores da causa: “Venha para a posse do presidente no QG do DF. 01/01/2023”. O presidente em questão é Jair Bolsonaro, derrotado democraticamente nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva, que assume oficialmente o cargo neste domingo, 1º de janeiro.

    O grupo de pouco mais de 300 pessoas se mantém unido há dois meses e espera a chegada de novos manifestantes para a posse de Bolsonaro, que, segundo os acampados, dará continuidade ao seu governo. Todos estão mobilizados à espera de um golpe militar que impeça o retorno do petista. Golpe que já estaria em curso, segundo o major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal Cláudio Santa Cruz, que se apresenta como uma das lideranças do movimento e dá orientações aos bolsonaristas.

    Em uma de suas falas, ele disse que Bolsonaro entregou a faixa presidencial para as Forças Armadas e recebeu uma faixa verde com as bordas brancas, que significaria, segundo o major, “que ele foi empossado como chefe das forças militares do país”.

    Não há reconhecimento da derrota eleitoral. Dona Helena, de 70 anos, garante estar com medo de que o Brasil dê posse a Lula e acabe como a Venezuela, com dois presidentes: o petista e o capitão. “É triste. Será um presidente do povo e um reconhecido só pelo STF”, afirma ela, referindo-se ao fato de o deputado Juan Guaidó, então presidente Assembleia Nacional da Venezuela, ter se declarado presidente para confrontar o ditador Nicolás Maduro, que governa de fato. A realidade paralela é uma das marcas inegáveis do bolsonarismo.

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