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‘Não teria problema em ser vice do Alckmin’, diz Kassab

Ex-prefeito afirma que 'candidatura própria ao governo paulista não é unanimidade' no PSD. Ele mantém apoio a Dilma, mas rejeita aliança com o petista Alexandre Padilha em São Paulo

Por Felipe Frazão 13 Maio 2014, 12h55
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  • O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) deu mais um exemplo nesta terça-feira de sua volatilidade política. Em sabatina realizada pelo jornal Folha de S.Paulo, disse que apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), mas que negocia uma chapa com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo ou ainda uma aliança com o PMDB, que lançará o presidente da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

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    “Existem entendimentos. Eu não teria nenhum problema em ser candidato a vice do governador Geraldo Alckmin, seria algo coerente com meu passado e com o passado da minha ação político-partidária”, afirmou Kassab. Ele também disse que “não guarda mágoas” de Alckmin, de quem foi adversário na dura eleição municipal de 2008. Nesta segunda-feira, o tucano havia dito que Kassab “tem todas as qualificações” para ser candidato a vice em sua chapa.

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    O cenário que Kassab projeta a aliados tem um desenho semelhante ao que ocorreu quando ele era vice-prefeito da capital paulista, em 2006, e herdou o Executivo municipal com a renúncia do então prefeito José Serra (PSDB) para disputar o governo do Estado. Kassab avalia que Alckmin é favorito à reeleição em São Paulo, assim como Dilma na esfera federal. Se ambos vencerem em outubro, o ex-prefeito entende que Alckmin se capitalizaria como candidato da oposição à Presidência em 2018 – quando, então, ele herdaria o cargo de governador.

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    O ex-prefeito afirmou que “líderes importantes do PSD entendem que deve ser mantido o diálogo com Alckmin e Skaf”. Kassab, que em janeiro havia anunciado sua candidatura ao governo como consolidada, agora diz que “a candidatura própria é majoritária, mas não é unanimidade no PSD”. “Eu me considero pré-candidato, mas fico muito honrado com a lembrança e com os elogios do Alckmin e do Skaf. O diálogo com o PMDB e com o PSDB existe. São alianças que teriam total naturalidade, não há nenhum impedimento de natureza ideológica”, disse Kassab.

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    O atual vice de Alckmin é um aliado histórico de Kassab: Guilherme Afif Domingos, também do PSD, que na prática não exerce o cargo porque assumiu a Secretaria da Micro e Pequena Empresa no governo Dilma. O presidente do PSD argumenta que Afif foi uma escolha pessoal de Dilma e que o ministro “não representa o partido” no governo federal. Kassab reafirmou, porém, que o PSD apoiará a reeleição de Dilma durante a campanha, mas afastou a possibilidade de apoiar o pré-candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha: “O PSD está em oposição ao PT em São Paulo”.

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