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MP quer que lobista e ex-diretor da Petrobras paguem R$ 120 mi por desvios do petrolão

Valor é equivalente aos 31 milhões de dólares em propina recebidos para que a empresa americana Vantage Drilling fosse beneficiada em contrato

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 nov 2015, 16h10
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  • O Ministério Público Federal encaminhou ao juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, pedido para que o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada e o lobista João Augusto Henriques, ligado ao PMDB, sejam condenados a pagar mais de 120 milhões de reais como forma de reparação pelos desvios ocorridos no esquema de corrupção na estatal. O valor é equivalente aos 31 milhões de dólares em propina recebidos para que a empresa americana Vantage Drilling fosse beneficiada no contrato de afretamento do navio-sonda Titanium Explorer.

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    Segundo a acusação, os 31 milhões de dólares desembolsados pela companhia foram parar nas mãos de Zelada, do ex-diretor geral da área internacional da estatal Eduardo Musa e do PMDB, responsável pelo apadrinhamento político do ex-dirigente. No esquema, os lobistas Hamylton Padilha, Raul Schmidt Junior e João Augusto Rezende Henriques atuavam como intermediários da negociação, sendo que cabia a Padilha pagar a parte destinada a Eduardo Musa, a Raul Schmidt depositar a propina reservada a Zelada e a João Augusto Henriques pagar o dinheiro sujo ao PMDB.

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    Uma auditoria interna da própria Petrobras indicou irregularidades de Zelada em benefício da empresa Vantage Drilling. Na última manifestação do MP antes da sentença contra Zelada, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato pedem, além da reparação, que o ex-dirigente da petroleira seja condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e por efetuar operações de câmbio não autorizadas para evasão de divisas.

    Entre 2011 e 2014, já com a Operação Lava Jato em curso, Zelada atuou, segundo o MP, pelo menos 66 vezes para ocultar e simular mais de 10 milhões de euros em dinheiro sujo do petrolão por meio do envio de recursos a contas secretas em Mônaco.

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