Condenado a vinte anos de corrupção por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já declarou que “um dia Sergio Moro terá que lhe pedir perdão” e pediu ao Supremo Tribunal Federal que decrete a suspeição do ex-juiz da Lava Jato. Moro, por outro lado, afirma que está “bem tranquilo com a consciência” e é enfático: “Lula está preso porque cometeu crimes”. Em entrevista a VEJA desta semana, o ministro declara que “o ex-deputado Eduardo Cunha também diz que é inocente. Aliás, na cadeia todo mundo diz que é inocente, mas a Petrobras foi saqueada”.
Em um momento no qual o Supremo julga uma ação que pode afetar condenações da Lava Jato — incluindo a de Lula —, o ministro se queixa do “excesso de drama”. “Sempre que há um julgamento importante, dizem que a Lava Jato vai acabar, que tudo vai acabar. As pessoas pensam tudo pela perspectiva do Lula”, avalia.
A VEJA, o ministro nega qualquer excesso na condução da Lava Jato, afasta a hipótese de se candidatar à Presidência em 2022, afirma que não há qualquer ilegalidade no conteúdo das mensagens vazadas pelo site The Intercept e volta a colocar em dúvida a veracidade desses diálogos. Moro comenta, ainda, sobre a Lei de Abuso de Autoridade e fala de relação com o presidente Jair Bolsonaro, entre outros assuntos.
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