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Moro e Ministros do STF reagem à agressão de manifestantes contra imprensa

"Quem transgride e ofende a liberdade de imprensa ofende a Constituição", disse a ministra Cármen Lúcia

Por Da Redação Atualizado em 3 Maio 2020, 20h35 - Publicado em 3 Maio 2020, 20h16
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  • O fotógrafo Dida Sampaio, do jornal O Estado de São Paulo, é agredido por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. (Ueslei Marcelino/Reuters)

    Ministros do STF, políticos e entidades reagiram à violência cometida por manifestantes pró-Bolsonaro contra jornalistas neste domingo, 3, durante mais um ato com pautas antidemocráticas e inconstitucionais.

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    A agressão ocorreu contra profissionais do jornal O Estado de S. Paulo — o fotógrafo Dida Sampaio, o motorista do jornal Marcos Pereira e os repórteres Julia Lindner e André Borges foram hostilizados depois que os apoiadores do presidente se aglomeraram em frente ao Palácio do Planalto para pedir o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, além de defender uma “intervenção militar com Bolsonaro“.

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    A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia afirmou que “quem transgride e ofende a liberdade de imprensa, ofende a Constituição, a democracia e a cidadania brasileira”. Segundo Cármen Lúcia, isso “significa atuar de maneira inconstitucional”. Outro ministro do STF, Gilmar Mendes, afirmou que “a agressão a jornalistas é uma agressão à liberdade de expressão e uma agressão à própria democracia”. “Isso tem que ficar claro”, completou.

    No Twitter, o ministro Alexandre de Moraes também se manifestou: “As agressões contra jornalistas devem ser repudiadas pela covardia do ato e pelo ferimento à Democracia e ao Estado de Direito, não podendo ser toleradas pelas Instituições e pela Sociedade”.

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    Também na rede social, o presidente da Câmara Rodrigo Maia afirmou: “Ontem enfermeiras ameaçadas. Hoje jornalistas agredidos. Amanhã qualquer um que se opõe à visão de mundo deles. Cabe às instituições democráticas impor a ordem legal a esse grupo que confunde fazer política com tocar o terror.

    Já o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro Sérgio Moro, que também foi alvo dos ataques proferidos na manifestação, tuitou: “Democracia, liberdades – inclusive de expressão e de imprensa – Estado de Direito, integridade e tolerância caminham juntos e não separados”.

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    Outro momento que causou repercussão entre as autoridades foi quando, sem máscara, Bolsonaro cumprimentou o grupo e ajudou a estender uma bandeira na rampa do Planalto. Bolsonaro então declarou, em fala transmitida nas redes sociais, que tem “as Forças Armadas ao lado do povo” e que “não vai aceitar mais interferência”. Disse, ainda, que pede a “Deus que não tenhamos problemas nesta semana, porque chegamos no limite”.

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    Sobre a frase, Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, contestou: “Os limites que existem são os da Constituição, e valem para todos, inclusive e sobretudo para o presidente. A única paciência que chegou ao fim, legitimamente e com razão, é a paciência da sociedade com um governante que negligencia suas obrigações, incita o caos e a desordem, em meio a uma crise sanitária e econômica”, disse.

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