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Marta fará pausa na campanha para votar pelo impeachment de Dilma

Ex-ministra de Dilma e agora filiado ao PMDB disse que, após o fim do processo, vai se licenciar do cargo de senadora para se dedicar à campanha

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 out 2020, 17h39 - Publicado em 26 ago 2016, 19h18

A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), candidata à prefeitura de São Paulo, vai interromper a campanha na próxima semana para ir a Brasília votar pelo impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O anúncio foi feito após caminhada pelas ruas de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo. Marta deve viajar à capital federal na noite de domingo e ficar por lá até quarta-feira, quando está prevista a votação final. A campanha confirmou que ela não tem agenda marcada para esses três dias.

Marcar posição em relação ao julgamento de Dilma faz parte da estratégia da senadora de se dissociar do PT, partido ao qual foi filiada até abril do ano passado. O posicionamento também reitera a imagem que a ex-prefeita tem tentado vender neste início de campanha: a de que se arrependeu dos erros do passado.

“Não me licenciei antes porque faço questão de votar pelo impeachment. Eu acompanho tudo. Ontem, até vi uns pedacinhos na televisão. E o meu voto vai ser a favor do impeachment porque acho que é a chance do Brasil sair dessa crise econômica e da responsabilidade da atual presidente”, disse Marta, que foi ministra da Cultura de Dilma e do Turismo, de Lula.

Questionada sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar as emissoras de TV e rádio a convidarem candidatos de partidos nanicos para os debates, apesar do veto da legislação, Marta respondeu que a decisão foi “ótima” porque “acaba com a confusão”. Agora, não vai ter exceção. E eu fico muito feliz de ela [Erundina] entrar. Gosto dela, tenho muito respeito por ela, trabalhei no governo dela e acho que ela pode acrescentar. E agora todos dentro da lei, não teremos problema nenhum. Só alegria”, disse a senadora. O tom amistoso contrastou com o posicionamento da sua campanha de vetar a participação de Erundina no debate da TV Bandeirantes, realizado na última segunda-feira. As campanhas de João Doria (PSDB) e Major Olímpio (SD) também se manifestaram contrárias à presença da socialista.

Segundo a nova legislação eleitoral, candidatos cujos partidos não têm mais de nove deputados na Câmara só poderiam participar de debates com a anuência de dois terços dos adversários.

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