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Maluf sobre Temer: ‘honesto, correto, pobre, patriota e decente’

Deputado afirma que presidente da República foi ‘vítima de um complô’ armado pelo empresário Joesley Batista e pede que denúncia contra ele seja arquivada

Por Da Redação Atualizado em 12 jul 2017, 12h28 - Publicado em 12 jul 2017, 12h14
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  • O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) disse nesta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara que o presidente Michel Temer (PMDB) é um homem “honesto”, “probo”, “correto”, “pobre”, “patriota” e “decente” e defendeu a rejeição da denúncia da Procuradoria-Geral da República pelos parlamentares.

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    Maluf lembrou da origem libanesa comum dele e de Temer, disse que conhece o presidente há 35 anos e que, portanto, tem conhecimento para falar sobre o peemedebista.  “Tenho autoridade para julgar esse homem correto, decente, honesto, que está sendo acusado de maneira absolutamente imprópria”, disse.

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    Segundo ele, o empresário Joesley Batista, dono da JBS, pivô do escândalo envolvendo o presidente ao gravar uma reunião entre ambos no Palácio do Jaburu, “induziu uma conversa que não teve absolutamente nenhum tipo de crime”.

    “O presidente Michel Temer é vítima, é vitima de um complô, pois os criminosos não estão no Palácio do Planalto não, os criminosos são aqueles que assaltaram a nação [ se referindo aos donos da JBS].

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    Tenho autoridade para julgar esse homem correto, decente, honesto, que está sendo acusado de maneira absolutamente imprópria

    Paulo Maluf (PP-SP), deputado federal
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    “Voto com convicção de que essa denúncia é uma denúncia vazia. Michel Temer é um homem correto. Não adicionou uma propriedade ao seu patrimônio com dinheiro público. Ele é um homem pobre, um patriota, está tentando consertar o que foi feito nesse país.”

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    Maluf, que durante a sua carreira política foi acusado de vários envolvimentos em escândalos de corrupção, foi condenado em junho deste ano pela Corte de Apelações de Paris a três anos de prisão e multa de 200 mil euros por lavagem de dinheiro em território francês de dinheiro oriundo de superfaturamento em contratos relacionados a obras como o túnel Ayrton Senna e a Avenida Água Espraiada.

    Debates

    A CCJ iniciou nesta quarta-feira a fase de debates a respeito da denúncia. Apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), a peça acusa Temer do crime de corrupção passiva, com base nas delações premiadas de executivos do grupo JBS.

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    Na segunda-feira, o relator da ação, deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) apresentou parecer favorável à admissibilidade da denúncia. Como foi feito e aprovado um pedido coletivo de vista, o início da discussão foi adiado pelo prazo de duas sessões do plenário.

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    Os debates devem se estender ao longo do dia. Em acordo com lideranças da oposição e da base aliada, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), ampliou o tempo de debate da denúncia. Ao todo, 172 deputados poderão falar. São 132 titulares e suplentes da comissão, por até quinze minutos, e quarenta não-membros, por até dez minutos.

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    Acompanhe aqui os debates ao vivo:

     

     

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