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Maia critica reforma política e ‘distritão’

Para o presidente da Câmara, proposta cria uma sinalização equivocada na sociedade de que a política não quer soluções para o futuro, mas para hoje

Por Da Redação
Atualizado em 11 ago 2017, 16h38 - Publicado em 11 ago 2017, 11h51
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  • O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) (Evaristo Sá/AFP)

    O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez críticas nesta sexta-feira à reforma política em discussão na Casa, em especial à instituição de um valor alto para o fundo público de financiamento de campanha (R$ 3,6 bilhões), sem que houvesse debate prévio com a sociedade, e a seu caráter permanente, e não transitório. “Cria uma sinalização equivocada na sociedade, mostra que a política não quer dar soluções concretas para o futuro, mas para hoje.”

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    “A reforma não parece a melhor, pelo que a gente vê na imprensa. Houve aprovação de temas polêmicos como permanentes, que deveriam ser transitórios, como o fundo eleitoral. Infelizmente, se decidiu manter valor alto, que a sociedade não aceita. Como um valor permanente, acho isso muito grave”, afirmou Maia, que atacou também o fim “abrupto” do financiamento privado de campanha, ainda que facilitasse atos de corrupção.

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    Ele também criticou o distritão e afirmou que o sistema eleitoral brasileiro está “falido”, com pouca renovação na política. “Sem uma cláusula de desempenho e sem financiamento privado, é muito ruim. Se nós conseguirmos aprovar o sistema distrital misto em 2022, poderemos recuperar a legitimidade e a relação da sociedade com a política. Se conseguirmos, será uma grande vitória na base da democracia, que é um sistema eleitoral que pode atrair novos quadros.”

    Partidos da base aliada do governo Michel Temer (PMDB) e também da oposição lançaram uma “frente ampla” na Câmara para tentar barrar o distritão no plenário. Por este modelo, eleitores votarão apenas em candidatos a deputados e vereadores, sem a possibilidade de votar em partidos, e deixa de haver o quociente eleitoral; assim, são lançados menos candidatos por partido, e só os mais votados se elegem.

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    Uma crítica ao sistema é a de que candidatos mais conhecidos do eleitorado e com mais recursos acabarão sendo privilegiados, em detrimento de novatos. As novas regras só valerão para a eleição de 2018 caso sejam aprovadas por deputados e senadores até o dia 7 de outubro.

    Dizendo-se otimista, o presidente da Câmara acredita que as eleições apresentarão um embate entre “quem quer um Brasil eficiente e moderno” e quem é contra as reformas trabalhistas e da Previdência.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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