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Lula toma posse às 10h como ministro da Casa Civil em meio a protestos por todo o país

Cerimônia acontece pouco mais de cinco anos após o petista deixar a Presidência da República, numa manobra de Dilma para dar foro privilegiado a Lula e poupá-lo das investigações de Moro

Por Da Redação
17 mar 2016, 08h59
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  • Pouco mais de cinco anos após deixar a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva retornará ao Palácio do Planalto, nesta quinta-feira, para tomar posse como novo ministro-chefe da Casa Civil. O líder petista volta ao governo numa manobra da presidente Dilma para dar foro privilegiado a Lula e tirá-lo das mãos do juiz federal Sergio Moro.

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    Lula chegou em um jato fretado em Brasília para participar da cerimônia, que foi confirmada para as 10h desta quinta-feira. Também serão empossados Eugênio Aragão, como ministro da Justiça, Mauro Lopes, como ministro da Secretaria de Aviação Civil, e Jacques Wagner, como chefe do gabinete pessoal da presidente da República.

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    O evento acontece em meio a protestos em diversos Estados do país. Desde ontem, a nomeação de Lula para a Casa Civil fez uma multidão voltar às ruas, motivada também pela divulgação de áudios da Operação Lava Jato com diálogos entre o líder petista, a presidente o Wagner.

    Em São Paulo, a Avenida Paulista foi tomada por milhares de manifestantes na noite desta quarta-feira. Nesta manhã, algumas pessoas ainda se concentram em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), deixando o trânsido congestionado na região. Segundo a CET, a Avenida Paulista está interditada para veículos da rua Pamplona até a alameda Casa Branca. Logo cedo, os manifestantes que estão no local cantaram o Hino Nacional. Faixas estendidas pela avenida pedem o impeachment da presidente.

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    Em Brasília, o local escolhido para o protesto foi o Eixo Monumental, em frente ao Planalto, onde também milhares de pessoas foram vestidas de verde amarelo para mostrar sua indignação. Houve confronto com simpatizantes do governo e a Polícia chegou a intervir com bombas de efeito moral e spray de pimenta.

    Grampos da Polícia Federal, feitos com autorização do juiz federal Sergio Moro, indicam que Dilma agiu para evitar a prisão do ex-presidente Lula pela Lava Jato, nomeando-o ministro. Em um dos arquivos, Dilma telefona para Lula e explica que encaminhará a ele um “termo de posse”, a ser usado “em caso de necessidade”.

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    (Da redação)

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