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Livro retrata a epopeia da Constituição e permite reviver a história

Obra narra do clima de suspense que precedeu a promulgação da Carta até a catarse libertadora do texto

Por Gabriel Castro e Daniel Jelin
5 out 2013, 07h54

Com edição e coordenação do jornalista Marcos Emílio Gomes, chega às livrarias nesta semana o livro A Constituição de 1988, 25 Anos – A Construção da Democracia & Liberdade de Expressão: o Brasil Antes, Durante e Depois da Constituinte. Iniciativa dos institutos Vladimir Herzog e Palavra Aberta, a obra é um adequado, bem ilustrado e coerente painel histórico dos fatos daquela quadra gloriosa da vida pública brasileira. Por mais imperfeito que tenha resultado o texto final da Constituição de 1988, sua promulgação por uma Assembleia Constituinte democraticamente reunida e trabalhando sob o signo do entendimento entre correntes ideológicas contrárias foi mesmo uma conquista. O livro trata a epopeia da Constituição como um feito memorável, fruto de trabalho hercúleo, com desfecho incerto. Há um clima de suspense no ar até a catarse libertadora pela promulgação do texto que, abrindo as portas de uma caótica oficina parlamentar, arrancou a democracia brasileira de lá.

A obra dos institutos Vladimir Herzog e Palavra Aberta celebra em especial, a começar pelo título, a reinstituição no Brasil, depois de 21 anos de regime militar, da liberdade de expressão, princípio basilar das sociedades democráticas. É a partir dessa liberdade que todas as outras ganham existência plena. O livro é um exemplo vivo do exercício da liberdade de expressão e seus corolários, a diversidade de opinião, o choque de ideias que sempre produz mais luz do que calor. O coordenador reservou a seção final da obra para a publicação de textos que encomendou a diversos protagonistas daqueles tempos de coragem, crença nas virtudes da democracia e, claro, de certa ingenuidade típica dos heróis “enlouquecidos de liberdade”, a criação poética que o presidente Tancredo Neves usou para falar de Tiradentes. Um dos convidados para colaborar no livro foi Eurípedes Alcântara, diretor de redação de VEJA. Alcântara enfatiza o arcaísmo do pensamento econômico dominante entre a maioria dos constituintes – salvos da derrocada total nesse campo pela presença, entre eles, de Delfim Netto, José Serra, Francisco Dornelles e Roberto Campos.

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