A Polícia Federal começou a ouvir neste sábado os suspeitos presos na 11ª fase da Operação Lava Jato, que desvendou um esquema de pagamentos de propina feito por empresas de publicidade que prestavam serviços para a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde. Eles também fizeram exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal de Curitiba (PR), um procedimento de rotina.
Com prisão preventiva decretada, os ex-deputados André Vargas (ex-PT), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (ex-PP) só devem ser ouvidos na semana que vem. No caso de Corrêa, ele ainda precisa ser transferido de Pernambuco, onde cumpre pena do mensalão em regime semiaberto, para a carceragem da PF.
Os primeiros a prestar depoimento são os investigados que tiveram prisão temporária decretada pela Justiça – a medida vence em cinco dias. Entre eles, estão Leon Vargas, irmão e sócio de André Vargas, Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo, Ricardo Hoffmann, diretor da agência de publicidade Borghi Lowe em Curitiba, e Ivan Vernon Gomes, ex-assessor de Corrêa.
Leia também:
O publicitário que pode virar o novo homem-bomba da Lava Jato
Do mensalão à Lava Jato: os propinodutos com verba publicitária
Lava Jato chega à Caixa e ao Ministério da Saúde
Saúde suspende pagamentos à agência citada na Lava Jato
(Da redação)
Bolsonaro teme que ofensiva anti-Moro no TSE legitime inelegibilidade
O novo plano de Bolsonaro para tentar anistia e disputar eleição em 2026
Madonna: participação ‘muda’ de Anitta teve motivo prévio
Pauta-bomba acesa por Pacheco no Senado não terá vida fácil — e com razão
Apresentadora Christina Rocha é demitida do SBT; saiba o motivo
