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Justiça nega pedido de delator para cumprir pena na praia

Ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco também queria retirar a tornozeleira eletrônica e ser dispensado de ficar todo o fim de semana em casa

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 out 2020, 18h07 - Publicado em 20 jul 2016, 20h02
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  • O delator Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras que concordou em devolver aos cofres públicos quase 100 milhões de dólares em propina e expos em detalhes como funcionava o esquema de corrupção instalado na maior estatal do país, já apareceu tranquilamente na praia bebendo uísque enquanto os ex-comparsas eram investigados pelo Ministério Público e interrogados pelo juiz Sergio Moro. Agora, apresentou à Justiça um inusitado pedido para cumprir a pena imposta a ele no escândalo do petrolão em uma mansão que tem na praia de Angra dos Reis (RJ). E mais: sem os incômodos de uma tornozeleira eletrônica e tampouco com a obrigação de ficar em casa nos fins de semana.

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    A proposta de uma “colônia de férias” na Operação Lava Jato foi recebida com ironia pelo desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos do petrolão na 2ª instância. Hoje, Gebran conduziu o voto que jogou por terra as pretensões de Barusco. “É um pedido sem precedentes, que demonstra o completo desrespeito ao Judiciário e às demais instituições envolvidas nessa operação”, disse o magistrado. “É como se o condenado, para seu completo deleite, pudesse escolher passar a semana na cidade e nos finais de semana deslocar-se para a praia ou para sua casa de campo”, completou.

    As alegações da defesa de Barusco incluíam a tese de que a casa em Angra é uma segunda moradia e se encaixaria perfeitamente nos requisitos de prisão domiciliar. O ex-gerente de Serviços da Petrobras e aliado de Renato Duque, aspirante a se tornar também delator do petrolão, está atualmente em prisão domiciliar com tornozeleira e tem de prestar serviços comunitários por dois anos.

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