Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Joesley só deve entregar novas gravações se delação for mantida

Segundo jornal 'Folha de S.Paulo', empresário tem áudios inéditos que só repassará aos procuradores se acordo com a JBS não for anulado

Por Da Redação
Atualizado em 11 set 2017, 14h41 - Publicado em 11 set 2017, 09h12
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Acusado de omitir informações de seu acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), o empresário Joesley Batista admitiu aos investigadores possuir outras gravações, estas ainda não entregues à Justiça até o momento. Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, o empresário avisou aos investigadores que só vai entregar o material se o acordo de colaboração da JBS, do grupo J&F, for mantido. O acerto com os procuradores foi suspenso neste fim de semana.

    Publicidade

    Pela delação fechada inicialmente e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Joesley teria direito a imunidade total e não precisaria ficar um único dia preso pelos crimes que confessou. Naquele momento, ele entregou um primeiro “lote” de gravações, que incluía conversas no mínimo constrangedoras com o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

    Publicidade

    O inicio do processo de revisão de acordo começou com a entrega de um novo áudio, uma conversa entre o empresário e o diretor da JBS Ricardo Saud, que levantou suspeitas sobre omissões voluntárias na delação. Na avaliação de Joesley, diz a Folha, o áudio não continha crimes e, portanto, ele não seria obrigado a entregá-lo, além do que o ministro Edson Fachin, relator do caso no STF, havia dado, no dia 1º, mais sessenta dias para complementar a colaboração.

    Continua após a publicidade

    Na sexta-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a suspensão do acordo de delação e a prisão de Joesley Batista, Saud e do ex-procurador Marcelo Miller. Janot entendeu que houve má-fé dos colaboradores, sobretudo a respeito da possível atuação de Miller, então no Ministério Público, assessorando os delatores da JBS.

    Diante do pedido do procurador, o ministro Fachin julgou necessária a prisão temporária, por cinco dias, de Joesley e Saud para a continuidade das investigações, com o cumprimento de novas diligências. Em relação ao ex-procurador, o magistrado considerou que não havia elementos suficientes para que ele fosse preso nesse momento.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.