Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Joesley alega ‘incerteza’ sobre delação e se cala à PF

Defesa do empresário afirma que ele 'não se recusou a falar', mas apenas respeitou procedimento de revisão aberto pelo STF a pedido da PGR

Por Da redação
Atualizado em 12 set 2017, 19h57 - Publicado em 12 set 2017, 19h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O empresário Joesley Batista alegou necessidade de aguardar resolução sobre validade de seu acordo de colaboração premiada e optou por ficar em silêncio em depoimento na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, na manhã desta terça-feira. A oitiva seria feita no âmbito da Operação Greenfield, que investiga possíveis irregularidades no aporte de fundos de pensão em empresas do Grupo J&F.

    No depoimento aos investigadores do caso, o empresário estava acompanhado de seu advogado, Ticiano Figueiredo, que entregou uma petição na qual explica que o silêncio de Joesley se deve à “situação de incerteza” em que se encontra o acordo de colaboração assinado com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

    Em tese, o colaborador não pode optar por permanecer em silêncio nas investigações sobre temas abordados no acordo firmado com a Justiça. Entretanto, segundo o advogado do empresário, a opção pelo silêncio não é uma violação ao acordo, uma vez que ele está suspenso enquanto a PGR realiza um procedimento para apurar possível omissão de informações pelos delatores.

    “Joesley não se recusou a falar, mas, em respeito ao procedimento que corre perante o Supremo Tribunal Federal (STF) , permaneceu calado e se compromete a explicar todos os fatos após a resolução dessa situação”, afirmou o defensor.

    Delação pode ser revista

    No início da semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, abriu um procedimento de revisão do acordo de delação premiada dos executivos do Grupo J&F, que controla a JBS, e pediu a revogação do benefício de imunidade penal concedido aos delatores.

    Continua após a publicidade

    O ministro Edson Fachin, do STF, aceitou pedido de Janot e suspendeu os benefícios dos delatores em despacho na última sexta-feira. Na mesma decisão, Fachin também autorizou a prisão temporária de Joesley Batista e do diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud.

    O pedido para as prisões preparado pela PGR foi embasado pelo conteúdo de uma gravação entregue pelas defesas dos próprios delatores, na qual Saud e Joesley falam sobre a suposta interferência do ex-procurador Marcello Miller para ajudar nas tratativas de delação premiada.

    O ex-procurador ainda fazia parte dos quadros do Ministério Público Federal quando começou a conversar com os executivos, no fim de fevereiro. Ele pediu a saída da instituição naquele mês e foi exonerado, de fato, apenas em abril.

    (com Estadão Conteúdo)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.