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Haddad põe em dúvida patriotismo de Bolsonaro: “Desonra a bandeira”

Petista declarou que está disposto a fazer "qualquer tipo" de gesto para formar frente ampla de partidos contra o candidato do PSL

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 out 2018, 14h51 - Publicado em 15 out 2018, 13h23
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  • O candidato à presidência Fernando Haddad (PT) participa de uma entrevista coletiva em São Paulo - 15/10/2018 (Paulo Whitaker/Reuters)

    O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, questionou nesta segunda-feira o patriotismo do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, ao lembrar que ele já prestou reverência à bandeira dos Estados Unidos e que defendeu parcerias com os norte-americanos para “salvar” a floresta Amazônica.

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    “Quem bate continência para a bandeira americana é que deveria explicar porque usa verde e amarelo. Quem desonra a própria bandeira que tem que dar explicação”, disse Haddad após ser perguntado por que sua campanha deixou de lado o vermelho do PT nas propagandas eleitorais. A sua equipe estendeu uma bandeira brasileira como cenário de fundo para a coletiva de imprensa concedida nesta segunda-feira em um hotel na Zona Sul de São Paulo. Às segundas, o ex-prefeito de São Paulo costumava visitar o ex-presidente Lula em Curitiba e dar entrevistas em frente à Superintendência da Polícia Federal, onde ele está preso.

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    Na tentativa de atrair apoio de outros partidos e avançar sobre o eleitorado de Bolsonaro, a campanha de Haddad atenuou o discurso, tirou a imagem de Lula das peças publicitárias e passou a falar em nacionalismo e valores familiares.

    Num claro aceno às lideranças de outras siglas, o ex-prefeito de São Paulo declarou que está disposto a “qualquer tipo” de gesto para formar uma “frente ampla” contra Bolsonaro, considerado por ele uma “ameaça à democracia”. “O governo teria que ser mais amplo do que nunca”, completou.

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    Apesar da mudança de postura, a campanha petista ainda não conseguiu o apoio almejado. Haddad disse hoje que pedirá “mais empenho” do PDT, de Ciro Gomes, em prol de sua candidatura. “Devo ligar para ele (presidente do partido, Carlos Lupi) para agradecer e pedir mais empenho porque, se Bolsonaro ganhar, os trabalhadores vão perder mais direitos e o Lupi é trabalhista”, afirmou.

    O PT esperava no segundo turno um engajamento maior de Ciro, que recebeu 13 milhões de votos no primeiro turno, mas ele decidiu se afastar das eleições e viajar com a família para o exterior.

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