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Ex-diretor da Petrobras se recusa a receber deputados

Comissão externa da Câmara apura pagamento de propina pela empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da Petrobras

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 Maio 2014, 19h28

Preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa se recusou a prestar depoimento aos parlamentares que integram a comissão externa da Câmara dos Deputados formada para investigar as denúncias de pagamento de propina a funcionários da estatal. Advogados de Costa informaram ao presidente do grupo Maurício Quintella Lessa (PR-AL) que o depoimento não ocorrerá porque a prisão do executivo seria “ilegal”.

A defesa de Costa argumenta que o ex-diretor não poderia estar preso pelo fato de seus familiares terem supostamente destruído provas, como afirma a Polícia Federal, e diz “não ter solicitado nenhuma medida a ninguém de sua família no que diz respeito à ocultação de provas”. Nos recursos em que tenta, na Justiça, flexibilizar sua prisão, o ex-diretor também pondera que, depois de detido, sua casa e seu escritório foram vistoriados por policiais, “não havendo outras buscas a serem realizadas, nem prova a ser colhida”.

Se o depoimento com o executivo fosse viabilizado pela defesa, a ideia dos deputados era de se oferecer para negociar a inclusão de Costa no serviço de proteção à testemunha, uma estratégia para tentar convencê-lo a revelar detalhes de esquemas irregulares na Petrobras.

Ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Costa tinha uma missão extraoficial conferida pelo partido que o indicou ao cargo, o PP: articulava com empresas e fornecedores da estatal ajuda financeira para campanhas políticas.

Na tarde desta quarta-feira, a comissão externa aprovou visitas técnicas ao Ministério Público no Rio de Janeiro, que investiga o pagamento de propina da empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da Petrobras, e ao juiz Sergio Moro, responsável pelas informações da Operação Lava-Jato no Paraná. Foi aprovado ainda pedido para que os parlamentares tenham acesso à íntegra dos autos da Lava-Jato.

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