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Entidade vai restaurar móveis de designer destruídos por vândalos

Palácios atacados por criminosos na semana passada possuíam acervo com mais de 5 mil peças de Sergio Rodrigues, um dos mais renomados do País

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 16 jan 2023, 16h50 - Publicado em 15 jan 2023, 10h33
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  • Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto.
    Invasão ao Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto, em Brasília - (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    Dono de um acervo com cerca de 5 mil móveis expostos nos prédios destruídos pelos baderneiros em Brasília, o Instituto Sergio Rodrigues, um dos maiores designers mobiliários do País, identificou que pelo menos  cinco modelos diferentes de peças assinadas por ele foram vandalizados naquele dia. A entidade responsável por zelar pela obra de Rodrigues ainda não conseguiu calcular o valor total do prejuízo, mas estima algo na casa dos milhares de reais. Os criminosos destruíram poltronas e cadeiras, avaliadas em 15.000 reais cada uma, além de escrivaninhas e mesas estimadas em mais de 35.000 reais.

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    O instituto tem dificuldade de fechar o balanço porque algumas peças de Sérgio Rodrigues possuem mais de uma unidade nas sedes dos Poderes, na Esplanada. É o caso, por exemplo, da poltrona Leve Kiko. Criada originalmente para o Palácio do Itamaraty, ela é feita de jacarandá e possui encosto revestido em couro. Em 2010, o governo brasileiro encomendou 700 unidades da poltrona e de outra cadeira assinada pelo designer para que fossem colocadas no Palácio do Planalto. Cada uma delas está avaliada em até 15.000 reais.

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    Outro objeto destruído pelos criminosos foi a poltrona Navona, encontrada abandonada na calçada da Praça dos Três Poderes. Ela foi desenhada especialmente para o gabinete de um embaixador, em 1960. O valor dela é de mais de R$ 32 mil. Segundo o instituto, apenas uma unidade desse modelo foi danificada nos atos de vandalismo.

    “Só calcular o valor deste prejuízo já será uma tarefa árdua. Ainda teremos avaliar o quanto desse patrimônio poderá ser de fato restaurado”, afirmou Fernando Mendes, presidente do instituto, ressaltando que serão necessários pelo menos dois anos para recompor os móveis destruídos. O instituto informou que se colocou à disposição para auxiliar no restauro das peças, mas não obteve retorno do poder público até o fechamento desta reportagem.

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