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Em Lisboa, Mendes diz que saída do PMDB aprofunda crise política

Ministro do STF, que suspendeu a posse de Lula na chefia da Casa Civil do governo Dilma, entende que o iminente desembarque da legenda da base governista tornará o Brasil "difícil de gerenciar"

Por Da Redação
29 mar 2016, 11h58
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  • O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira em Lisboa que a crise política no Brasil se aprofundará caso o PMDB, maior partido da base aliada da presidente Dilma Rousseff, deixe a coalizão governista, decisão esperada para a reunião do diretório nacional da legenda marcada para hoje. Para o ministro do STF, o Brasil será um país mais difícil de gerenciar, caso o PMDB confirme o desembarque do governo.

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    Há duas semanas, Mendes concedeu liminar em ação impetrada pelos partidos PPS e PSDB para impedir a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, e também devolveu a apreciação do seu caso à alçada do juiz federal Sergio Moro, titular da Operação Lava Jato. “Defiro a medida liminar, para suspender a eficácia da nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, determinando a manutenção da competência da Justiça em primeira instância nos procedimentos criminais e cíveis”, escreveu o ministro no despacho.

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    Na semana passada, atendendo a um recurso da Advocacia-Geral da União, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, tirou das mãos de Moro as investigações sobre o ex-presidente. A decisão sobre a posse de Lula ainda deve ser avaliada pelo pleno da Corte.

    Mendes participa de uma conferência em Lisboa, que começou nesta terça-feira. Cerca de 50 pessoas, em sua maioria brasileiros, protestaram do lado de fora do evento contra as medidas em andamento para provocar o impeachment de Dilma, em meio a um grande escândalo que envolve o Partido dos Trabalhadores (PT), a sigla da presidente.

    (Com Estadão Conteúdo)

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