O ex-candidato do PV à Presidência da República, Eduardo Jorge, criticou nesta quarta-feira políticos que não se posicionam em favor de nenhum dos candidatos que disputam o segundo turno e disse que esse tipo de postura reflete um “comodismo” e uma espécie de “patriotismo de partido”. Em 2010, o PV, que tinha Marina Silva como candidata, optou pela neutralidade no segundo turno, não dando apoio nem à petista Dilma Rousseff nem ao tucano José Serra. Nestas eleições, Marina deve confirmar apoio ao senador Aécio Neves – o PSB, partido dela, já manifestou apoio. “É uma responsabilidade dos partidos que têm apreço pela democracia e que respeitam a forma como o povo montou a finalíssima se posicionarem. Muito cômodo é se omitir e se refugiar na oposição dogmática. É um egoísmo partidário, é um patriotismo de partido”, disse. Nesta quarta o PV anunciou oficialmente apoio a Aécio. (Laryssa Borges, de Brasília)
Leia também:
Aécio fala em fim do ‘ciclo perverso do PT’ e pede campanha limpa
A nova arma da Rússia que provoca perdas pesadas na Ucrânia
Os escândalos da Cruz Vermelha São Paulo em meio à tragédia do RS
Pela 1ª vez, FMI prevê data para recuperação econômica da Argentina
A grande diferença entre Lula e Bolsonaro na tragédia do Rio Grande do Sul
A mensagem subliminar que aponta reviravolta em ‘Família é Tudo’
