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‘Ditadura nunca é melhor’, diz comandante do Exército

Apesar de negar que general que aventou intervenção militar será punido, Eduardo Villas Bôas afirmou que instituição se pauta pela estabilidade e legalidade

Por Da Redação
Atualizado em 20 set 2017, 09h45 - Publicado em 20 set 2017, 09h28
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  • Comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas rechaçou a hipótese de uma intervenção militar no Brasil, aventada por outro general, Antonio Hamilton Mourão, em uma palestra na última sexta-feira. Apesar alegar que as frases do colega foram retiradas de contexto, o comandante deixou claro, em entrevista ao programa Conversa com Bial (TV Globo) que “sem dúvida” a continuidade da democracia é o caminho ideal para o Brasil e vaticinou que “ditadura nunca é melhor”.

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    O general Villas Bôas afirmou que a atuação do Exército desde o início da crise política tem sido o de dar garantias para a estabilidade das instituições e que é assim que a instituição continuará agindo. “As nossas diretrizes têm sido, desde o início das crises, promover a estabilidade, jamais causar instabilidade. Se pautar sempre pela legalidade e depois preservar sempre a legitimidade que o Exército tem”, disse. Questionado, ele apontou que Mourão não será punido, uma vez que também disse seguir as diretrizes do comandando e por ter feito as declarações em um evento privado e fechado, em Brasília.

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    Na avaliação do militar, as eleições de 2018 serão um momento-chave no “processo de depuração” que vê em atividade hoje no Brasil. “No próximo ano, a sociedade brasileira terá a responsabilidade de dar resposta a isso tudo”, defendeu, apesar de reconhecer que está com expectativas baixas para o cenário político no próximo pleito, porque não viu “surgir nenhuma base ou conjunto de pensamento que sirva de alternativa, que rompa com os modelos e esquemas já ultrapassados”.

    “Por enquanto, eu não vejo líderes capazes de estimular esse tipo de renovação”, fazendo coro ao apresentador Pedro Bial, que falou sobre o risco do “populismo”, que o general definiu como “a desgraça da América do Sul”. Eduardo Villas Bôas ressaltou, no entanto, que acredita que existem saídas para a crise brasileira: “Um país com o potencial do nosso, com os recursos naturais e humanos, a energia e a criatividade da população brasileira é claro que tem jeito”, concluiu.

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