Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dilma: o futuro governo vai achar um lugar para ela

Ex-presidente pode assumir posto no exterior, mas vaga na Esplanada dos Ministérios está, por ora, descartada

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 nov 2022, 11h08 - Publicado em 6 nov 2022, 10h48

“Tem muita gente que, na perspectiva de criar confusão entre nós dois, fala para mim: ‘Você vai levar a Dilma para um ministério? Você vai levar o José Dirceu para um ministério?’ Nem eu vou levar e jamais a Dilma caberia em um ministério, porque Dilma tem a grandeza de ter sido a primeira mulher presidente da história deste país”. Foi assim que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desmentiu – em uma das várias oportunidades ao longo da campanha – a hipótese de a ex-presidente Dilma Rousseff assumir um posto de primeiro escalão na Esplanada a partir de 2023.

A possibilidade de Dilma não compor a equipe ministerial está calcada menos na justificativa pública dada por Lula e mais na convicção de que, no processo de reabilitação de sua imagem após o PT ter sido varrido pela Lava-Jato, nomear a ex-presidente, que promoveu a mais significativa crise econômica dos últimos anos, seria um desgaste desnecessário para o governo que se inicia em 2023.

Ao longo da campanha, em um aceno a eleitores simpáticos à ex-presidente, Lula até foi treinado a afirmar que o processo de impeachment contra ela havia sido um “golpe” – no discurso após a vitória em segundo turno Lula também fez um agradecimento direto à Dilma –, mas deixou claro que, assim como José Dirceu, não haverá espaço para a ex-mandatária entre os futuros ministros.

Isso não quer dizer que ela não terá seu lugar ao sol no mandato do padrinho político. Uma das possibilidades é que ocupe um cargo no exterior, o que é interpretado como uma reabilitação honrosa depois que teve o mandato abreviado em 2016 por um processo de impeachment. Saída semelhante já havia sido pensada no início do governo Bolsonaro para abrigar Michel Temer, vice de Dilma que assumiu após a deposição da petista.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.