Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Denúncia contra Bolsonaro no STF terá Marco Aurélio como relator

O ministro, que pertence à Primeira Turma do Supremo, ficará responsável pela acusação da PGR contra o deputado pelo crime de racismo

Por Da Redação
Atualizado em 16 abr 2018, 21h52 - Publicado em 16 abr 2018, 18h29
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi definido nesta segunda-feira (16) como relator da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na última sexta-feira (13).

    Publicidade

     

    Publicidade

    Com a distribuição do processo para Marco Aurélio, caberá à Primeira Turma do STF, à qual ele pertence, decidir se Bolsonaro virará réu e será julgado. Além do relator, o colegiado é formado pelos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

    Jair Bolsonaro é acusado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, de crime de racismo contra negros, quilombolas, refugiados, mulheres e LGBTs durante palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril de 2017. No discurso, de cerca de uma hora, o deputado disse que as comunidades tradicionais “não fazem nada” e “não servem nem para procriar”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Ao denunciar o deputado, Dodge pediu que ele seja considerado culpado por duas incidências de racismo, com pena de um a três anos de prisão em regime fechado cada uma, mais o pagamento de uma multa por danos morais coletivos, no valor indenizatório mínimo de 400.000 reais.

    Para a procuradora-geral da República, Jair Bolsonaro agiu com “total menoscabo pelos integrantes de comunidades quilombolas”, em uma manifestação que “alinha-se ao regime da escravidão, em que negros eram tratados como mera mercadoria, e à ideia de desigualdade entre seres humanos”.

    Publicidade

    Eduardo Bolsonaro, filho de Bolsonaro e, assim como o pai, deputado federal, também foi denunciado pela PGR. Ele é acusado por supostamente ter ameaçado a jornalista Patrícia Lélis. Em sua conta no Facebook, Eduardo anunciou que estaria namorando Patrícia, que, assim como ele, era filiada ao PSC. Patrícia desmentiu o deputado, o que provocou uma discussão entre os dois no aplicativo de mensagens Telegram.

    Publicidade

     

    Publicidade

    Nas mensagens, registradas pela jornalista e anexadas à denúncia, Eduardo Bolsonaro diz que, se ela “falar mais alguma coisa”, ele acabaria com a vida dela. Diante da pergunta se se trataria de uma ameaça, o parlamentar responde: “Entenda como quiser”. Raquel Dodge pede pena de um a seis meses e multa de 50.000 reais como punição ao filho de Jair Bolsonaro.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.