Das ideias mais genéricas às de execução mais complexa, o papel aceita qualquer coisa para os candidatos apresentarem suas propostas
Por Leonardo Lellis
Atualizado em 17 ago 2018, 07h16 - Publicado em 17 ago 2018, 07h04
Obrigação prevista na Lei Eleitoral e demanda recorrente de quem vota, as propostas de governo que os candidatos devem apresentar à Justiça Eleitoral misturam as mais anódinas platitudes a ideias tão inexequíveis quanto complexas. Em outros casos, elas apenas surpreendem pelo contraste que evidenciam com o discurso dos postulantes.
Se não podem ser cumpridas, na realpolitik, elas têm a utilidade de enviar sinais a determinados grupos eleitorais para compensar alguma deficiência de desempenho do candidato ou evitar maiores questionamentos durante a campanha. Só que no afã de tentar agradar a todos, essas ideias bem que poderiam ser compartilhadas entre os adversários de diferentes colorações ideológicas.
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