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De olho na vaga de vice na chapa de Paes, secretários deixam prefeitura

Chefes da Casa Civil, Esportes e Saúde saem do governo com prazo de desincompatibilização; prefeito do Rio tem Pedro Paulo como opção número um

Por Ludmilla de Lima 4 jun 2024, 15h48

Nomes cotados do PSD para a disputa como vice de Eduardo Paes este ano deixarão a Prefeitura do Rio nesta quarta-feira, cumprindo o prazo de desincompatibilização eleitoral. Apesar de a preferência de Paes para uma chapa puro-sangue seja o deputado federal Pedro Paulo, amigo pessoal e com quem trabalha lado a lado há quase 30 anos, homens de confiança do prefeito sairão do primeiro escalão do governo amanhã, se colocando à disposição na briga pela reeleição. Na lista, estão Eduardo Cavaliere, secretário da Casa Civil; Guilherme Schleder, secretário de Esportes; e Daniel Soranz, que comanda a Saúde.

Fora estes, outro possível nome é o do presidente da Câmara Municipal, Carlo Caiado, que também preside o PSD no Rio. Paes, no entanto, tem repetido que não quer antecipar o debate político: seu plano é anunciar o vice somente com as convenções partidárias. Nos bastidores, embora diga que “tudo é possível” no jogo de xadrez eleitoral até agosto – abrindo brecha para partidos da aliança -, ele afirma que trabalhará para que o vice seja alguém do seu grupo com capacidade de gestão. Pesquisas internas ajudarão o prefeito a bater o martelo, no caso de o vice ser mesmo alguém do PSD.

A preocupação de Paes é com a possibilidade de vir a ser candidato a governador em 2026: se isso se confirmar, o vice assumiria a administração da Prefeitura do Rio por dois anos. O prazo da Justiça Eleitoral para o registro da chapa vai até 15 de agosto.

O tema do vice de Paes tem dominado as conversas políticas no Rio. De olho também na vaga, André Ceciliano, do PT, deve deixar amanhã o cargo de secretário Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. O assunto foi abordado há uma semana, em Brasília, durante encontro no Palácio do Planalto entre Paes e Lula. Outro em que o PT aposta é o secretário municipal de Assistência Social, Adilson Pires, que foi vice de Paes no seu segundo mandato. Pires tambaém deve deixar o cargo amanhã.

O partido vê uma chance de compor a chapa não só mirando a cadeira de prefeito caso Paes dispute a governador, mas também como forma de fortalecer o nome de Lula no Rio. Para o PT, que tem dificuldade de entrada hoje entre os eleitores do estado, é importante caminhar ao lado de Paes na capital.

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