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Eduardo diz que será necessário uso de força na Venezuela

Filho do presidente Jair Bolsonaro diz que Nicolás Maduro é 'um criminoso' e que venezuelano não sairá do poder 'de maneira pacífica'

Por Da Redação
Atualizado em 22 mar 2019, 17h30 - Publicado em 22 mar 2019, 15h59
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  • O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), durante visita aos Estados Unidos: mesma frase de Donald Trump para incluir solução armada para crise venezuelana - 17/03/2019 (Joshua Roberts/Reuters)

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro (PSL) e presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Câmara, afirmou nesta sexta-feira, 22, que “de alguma maneira, será necessário o uso da força” na Venezuela. A declaração foi feita em entrevista ao jornal chileno La Tercera. 

    Eduardo, que acompanha o pai em viagem diplomática ao Chile, fez essa avaliação a partir do entendimento de que o venezuelano Nicolás Maduro “é um criminoso”. Em uma repetição da habitual frade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o deputado afirmou que  “todas as opções estão na mesa”, incluindo a militar.

    “Ninguém quer uma guerra, a guerra é má, tem muitas vidas perdidas e muitas consequências colaterais, mas Maduro não vai sair do poder de maneira pacífica”, afirmou o parlamenta. “O pior que pode acontecer é permitir que Maduro siga no poder, porque a cada dia está morrendo gente.”

    Eduardo Bolsonaro ainda avaliou que o governo de Maduro está transformando a Venezuela em “uma nova Cuba”, em referência à ditadura comunista ainda vigente na ilha.

    O discurso de Eduardo Bolsonaro diverge do que foi professado pelo presidente que, ao chegar no país, reiterou a intenção brasileira de resolver essa questão através de “gestões na área diplomática”. Citando conversas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jair Bolsonaro disse que o objetivo é permitir que a Venezuela “retorne à sua normalidade”.

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    A área do governo Bolsonaro ligada às Forças Armadas é, desde o primeiro momento, contrária a qualquer participação do Brasil em uma intervenção militar no país vizinho. Durante uma reunião do Grupo de Lima no mês passado, o principal representante desse segmento, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), manifestou a sua contrariedade com essa possibilidade.

    “Queremos uma solução pacífica para a Venezuela. Temos de buscar um caminho para que ele [Nicolás Maduro] vá embora do país, leve o grupo dele, aquelas pessoas que são mais próximas dele, para que o pais inicie uma reconstrução”, afirmou o general entrevista após o encontro.

    Já o presidente Jair Bolsonaro tem sido ambíguo a esse respeito. Em declaração após seu almoço com Trump na última terça-feira, 19, Bolsonaro indicou que poderia apoiar uma iniciativa militar dos Estados Unidos – evitando, no entanto, uma resposta direta.

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    “Tem certas questões que, se você divulgar, deixam de ser estratégia”, afirmou. “É questão de estratégia, e tudo o que tratarmos aqui será respeitado”, completou no Jardim das Rosas da Casa Branca.

    Viagem

    O presidente está no Chile para participar da criação do Prosul, novo órgão de integração da América Latina, que está sendo criado para substituir a União Sul-Americana de Nações (Unasul) – idealizada pelos então presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Venezuela, Hugo Chávez, e da Argentina, Nestor Kirchner, há dez anos. A Unasul, que envolve projetos de integração de infraestrutura e de energia da região, está com seus trabalhos suspensos há dois anos.

    A mudança reflete a nova tendência política da América Latina de fortalecimento de governos à direita, que enxergam na Unasul uma “herança” dos antigos líderes de esquerda. O encontro desta sexta-feira em Santiago reúne os países que estão alinhados a esse novo espírito – além de Chile e do Brasil, estão presentes no Palácio de La Moneda os governantes de Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru.

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