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Coronel Lima tem alta e é encaminhado à carceragem da PF

Policial aposentado passou mal durante cumprimento de mandado de busca em sua casa; nesta sexta-feira, ele deve depor após nove meses de adiamentos

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 mar 2018, 23h14
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  • O coronel aposentado João Baptista Lima Filho, amigo pessoal do presidente Michel Temer (MDB) preso na manhã desta quinta-feira, teve alta no início da noite do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado. Ele foi examinado no Instituto Médico-Legal (IML) e já se encontra na carceragem da Polícia Federal, também na capital paulista.

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    Lima Filho, suspeito de integrar um esquema de corrupção relacionado ao chamado “decreto dos portos”, passou mal enquanto policiais federais cumpriam, junto com a detenção temporária por cinco dias, um mandado de busca e apreensão na sua residência.

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    No despacho em que autorizou a prisão do coronel aposentado, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), destacou o “crescimento exponencial” da Argeplan, empresa que tem Lima Filho em seu quadro societário e que atuava em diversas frentes.

    Barroso lembrou da delação premiada do empresário José Antunes Sobrinho, da Engevix. Em depoimento, Antunes disse que a Argeplan obteve contratos da sua empreiteira “por ser ela ligada a Michel Temer”. O ministro do STF cita informações do inquérito e mostra o impacto que essa “ligação” renderia ao coronel: sua empresa obtinha contratos com o poder público mesmo quando não tinha condições técnicas de executá-las.

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    Depoimento

    Próximo a Temer desde os anos 90, o coronel Lima Filho vem, a cerca de nove meses, protelando seu depoimento à Polícia Federal no inquérito que investiga se o presidente e seu grupo obtiveram benefícios indevidos de empresas do setor portuário. O policial militar aposentado apresentou sucessivos atestados médicos para justificar suas ausências nas datas para as quais foi convocado.

    Preso na carceragem da PF, deve finalmente falar nesta sexta-feira. Na pauta, entre outras coisas, as relações pessoais e comerciais entre ele e o emedebista, os negócios liderados pela Argeplan e o setor portuário. Ele é acusado de intermediar a relação entre o presidente e empresários do ramo, que teriam pago propina em troca de benefícios.

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    Além do coronel Lima, foram presos outros nomes do círculo próximo a Michel Temer, como o advogado e ex-assessor especial José Yunes e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (MDB).

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