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Contra regalias em presídio militar, juiz manda ex-presidente da Eletronuclear para Bangu 8

Vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva teve acesso a celular enquanto esteve preso, no ano passado, em uma cela nas dependências da Marinha, segundo o Ministério Público

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 jul 2016, 18h57
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  • O juiz titular da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo da Costa Bretas, determinou que o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, principal alvo da Operação Pripyat, fosse mandado para a Cadeia Pública Petrolino Weling de Oliveira, mais conhecida como Bangu 8, na Zona Oeste do Rio, nesta quarta-feira. Por ser militar da reserva, Othon poderia ser levado a um presídio militar. No entanto, o magistrado considerou que, da primeira vez em que foi preso, na 16ª fase da Lava Jato, em julho de 2015, o vice-almirante desfrutou de regalias “absolutamente incompatíveis com a custódia preventiva” numa cela na Base de Fuzileiros Navais, em Duque de Caxias.

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    No tempo em que ficou preso nas dependências da Marinha, o militar teve acesso a telefone celular, televisão e internet, segundo o Ministério Público Federal do Rio. O órgão militar não confirma o uso de TV e internet, mas a procuradoria teve acesso aos registros das ligações telefônicas.

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    Para fundamentar o novo mandado de prisão, Bretas afirmou que a prisão domiciliar, que ele estava cumprindo desde o fim do ano passado, era “insuficiente” para impedi-lo de influenciar os andamentos da investigação interna realizada na Eletrobras. “Evidenciou-se, portanto, que Othon Luiz, a despeito dos compromissos assumidos ao passar da prisão preventiva para a domiciliar, de que se absteria de interferir nas atividades da estatal, continuou mantendo relações que considero indevidas com funcionários da Eletronuclear, por meio dos quais obtém favores e interfere no andamento das investigações”, escreveu o juiz.

    Em relação aos outros ex-dirigentes da Eletrobras – Luiz Soares, Luiz Messias, José Eduardo, Edno Negrini, Pérsio Jordani -, que também tiveram decretada a prisão preventiva, o juiz levou em conta os indícios de que eles têm tentado esconder o patrimônio adquirido de forma ilícita com a venda de automóveis e outros bens.

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