Condenados por golpe de Estado, Anderson Torres e Alexandre Ramagem são demitidos da PF
Portaria será publicada na edição desta quinta, 4, do 'Diário Oficial da União'
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinou nesta quarta-feira, 3, duas portarias oficializando a demissão do ex-ministro Anderson Torres e do deputado Alexandre Ramagem da Polícia Federal. Ambos eram delegados e foram condenados pelo envolvimento na trama golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas urnas.
Os documentos serão publicados na edição desta quinta, 4, do Diário Oficial da União. Em nota, o ministério afirmou que cumpre a decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou a perda do cargo público dos dois. A pasta também esclareceu que o desligamento não encerra quaisquer processos administrativos disciplinares que os ex-delegados estejam respondendo.
Anderson Torres foi ministro da Justiça durante o governo Bolsonaro e, à época dos atos golpistas de 8 de Janeiro, era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele foi condenado a 24 anos de prisão e começou a cumprir a pena na semana passada numa cela especial na Papudinha, como é chamado o 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal dentro do complexo penitenciário da Papuda. O espaço em que ele está confinado sozinho tem 55 metros quadrados, cama de casal e cinco refeições diárias.
Já Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é deputado federal e foragido: dos oito condenados por integrarem o núcleo crucial do golpe, ele é o único que ainda está fora das grades. Ele fugiu para os Estados Unidos em setembro deste ano, e a PF estuda as medidas cabíveis para que a decisão judicial seja cumprida.
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