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Senador critica ‘pacotinho’ fiscal: ‘Mesmo se for aprovado, não vai significar muita coisa’

Em live, Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) afirmou que o corte de gastos do governo Lula é insuficiente, mas disse acreditar que proposta passa no Congresso

Por Da Redação Atualizado em 29 nov 2024, 14h56 - Publicado em 29 nov 2024, 09h48

O pacote fiscal do governo Lula e o nebuloso futuro político de Jair Bolsonaro foram os temas principais da edição desta sexta, 29, da live de Os Três Poderes. Senador do Podemos do Paraná, Oriovisto Guimarães participou do programa, que teve apresentação do editor Ricardo Ferraz e comentários dos colunistas Robson Bonin, Marcela Rahal e Matheus Leitão.

Depois de dois meses de gestação, Fernando Haddad, enfim, divulgou o pacote fiscal. O plano inclui mudanças no reajuste do salário mínimo, no abono e na aposentadoria de militares, entre muitas outras medidas, para gerar uma economia de 70 bilhões de reais em dois anos. O corte de gastos, porém, veio junto com o anúncio da isenção do Imposto de Renda até 5.000 reais mensais. A mistura provocou ruído, irritou o mercado e sinalizou uma vitória da ala política sobre a equipe econômica dentro do governo Lula.

No programa, o senador criticou o anúncio do governo e afirmou que “em vez de cortar despesa o governo cortou receita”, em referência à promessa de isenção do IR até 5.000 reais mensais feita junto com a divulgação do pacote fiscal. Sobre a tramitação, Oriovisto afirmou que parte do pacote pode sofrer alterações pelos parlamentares. No geral, o parlamentar disse que acredita que o pacote será aprovada, mas ressalva que a proposta “faz uma economia claramente insuficiente”. “Esse pacotinho de 35 bilhões de reais por ano, perto do tamanho do problema que é a dívida interna brasileira é nada. Pode ser aprovado, mas não vai significar muita coisa, não”, declarou ele.

Bolsonaro: os próximos capítulos

Reportagem de capa de VEJA conta quais serão os próximos passos do caso que pode levar Jair Bolsonaro e aliados a enfrentar um julgamento histórico por tentativa de golpe. Para a PF, não há dúvidas de que o ex-presidente planejou a trama, só não levada adiante pela falta de apoio da cúpula militar. Cabe agora à Procuradoria-Geral da República oferecer ou não denúncia. O mais provável é que Paulo Gonet tome a decisão no começo de 2025, o que dará início a um processo inédito na história do país. Uma ação penal colocará no banco dos réus do STF oficiais de alta patente e um ex-presidente da República pelo crime de golpe de Estado.

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