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“Chega de ideologia”, diz Diego Hypólito, candidato a vereador

Aos 34 anos, o ex-ginasta se lança como postulante em São Paulo pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e critica os extremismos de todos os lados

Por Luiz Felipe Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 14h56 - Publicado em 16 out 2020, 06h00

Você é filiado ao PSB, um partido de esquerda, e se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro. Isso não é uma contradição? Meu interesse é pelo bem do Brasil e meus encontros sempre foram para defender a pauta do esporte. Já me encontrei com FHC, Dilma, Temer, Lula e agora com o Bolsonaro. Tirei fotos com todos, mas hoje em dia, com a internet, as coisas tomam uma proporção muito grande.

Você apoia o presidente Bolsonaro? As pessoas parecem estar escolhendo pessoas para odiar. A primeira-dama, por exemplo, me convidou para uma célula cristã, o que me deixou muito honrado, pois dividimos a mesma crença. Não me arrependo do encontro, mas não significa que eu apoie todas as ideias do Bolsonaro.

Qual é sua avaliação do governo? O Bolsonaro foi eleito democraticamente pela maioria da população e cabe ao povo avaliar. Não concordo com ele em muitos aspectos, tenho algumas posições bem diferentes, outras mais similares. Vou lutar em nome do povo paulistano pelo que eu acredito.

Em que você acredita? Quero levar o esporte às escolas como ferramenta de transformação na vida das pessoas.

Entrar para a política depois de ganhar uma medalha olímpica não pode soar como oportunismo? Desde muito cedo, tive a visão de que dependemos da política. Assumi esse desafio novo, não é algo que as pessoas esperavam que eu faria, mas sempre me dediquei muito. Fui em busca dos meus sonhos, e quero passar essa mensagem para o eleitor.

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Como definiria o seu posicionamento político? Eu apoio todas as boas ações que beneficiam a população, independentemente de ideologias. Precisamos de pluralidade e renovação, pessoas diferentes e com visões mais atuais. Temos de dialogar, acabar com o discurso de ódio, esse extremismo que faz muito mal à sociedade. As questões ideológicas têm de ser deixadas de lado.

No ano passado você revelou ser homossexual. O que mudou depois disso? Sou muito bem resolvido com a minha vida e acho que as posições pessoais deveriam ser respeitadas. Esse não é um assunto pertinente às eleições. Vou trabalhar para que haja menos preconceito em todos os segmentos, não só o que eu sofri.

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Apoiar causas LGBT+ está em seus planos como vereador? Isso deveria estar nos planos de qualquer político do país, assim como todas as outras minorias deveriam ser apoiadas, incluindo pretos, mulheres e índios.

Publicado em VEJA de 21 de outubro de 2020, edição nº 2709

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