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Carne Fraca: Justiça bloqueia R$ 1 bilhão de investigados

Maior operação da história da PF investiga esquema de venda de carne adulterada e vencida corrupção de fiscais federais; 46 investigados sofreram bloqueio

Por Da redação
Atualizado em 17 mar 2017, 15h00 - Publicado em 17 mar 2017, 11h02
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  • A Justiça Federal do Paraná determinou o bloqueio de 1 bilhão de reais em contas e bens de investigados na Operação Carne Fraca, deflagrada na manhã desta sexta-feira, para combater corrupção de agentes públicos federais e crimes contra a saúde pública. Segundo a Polícia Federal, a operação detectou em quase dois anos de investigação que as Superintendências Regionais do Ministério da Agricultura no Paraná, Minas Gerais e Goiás “atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público”.

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    O juiz Marcos Josegrei da Silva, que determinou o bloqueio, disse que as medidas “têm por finalidade primordial assegurar o ressarcimento do dano causado” e evitar “que o autor do delito aufira qualquer tipo de lucro com a sua empreitada criminosa”.

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    Ao todo são mais de oitenta investigados na fase deflagrada na manhã desta sexta, porém o bloqueio de bens vale para 46 deles. A Carne Fraca é a maior operação da história da PF.

    Procurada pelo site de VEJA, a BRF declarou que “está colaborando com as autoridades para o esclarecimento dos fatos. A companhia reitera que cumpre as normas e regulamentos referentes à produção e comercialização de seus produtos, possui rigorosos processos e controles e não compactua com práticas ilícitas”. Já a JBS informou por meio de nota que “adota rigorosos padrões de qualidade, com sistemas, processos e controles que garantem a segurança alimentar e a qualidade de seus produtos.” A companhia destacou, ainda, que possui diversas certificações emitidas por reconhecidas entidades em todo o mundo que comprovam as boas práticas adotadas na fabricação de seus produtos”.

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    Confira a nota da JBS na íntegra:

    “Em relação a operação realizada pela Polícia Federal na manhã de hoje, a JBS esclarece que não há nenhuma medida judicial contra os seus executivos.  A empresa informa ainda que sua sede não foi alvo dessa operação.

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    A ação deflagrada hoje em diversas empresas localizadas em várias regiões do país, ocorreu também em três unidades produtivas da companhia, sendo duas delas no Paraná e uma em Goiás. Na unidade da Lapa (PR) houve uma medida judicial expedida contra um médico veterinário, funcionário da companhia, cedido ao Ministério da Agricultura.  

    A JBS e suas subsidiárias atuam em absoluto cumprimento de todas as normas regulatórias em relação à produção e a comercialização de alimentos no país e no exterior e apoia as ações que visam punir o descumprimento de tais normas.

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    A JBS no Brasil e no mundo adota rigorosos padrões de qualidade, com sistemas, processos e controles que garantem a segurança alimentar e a qualidade de seus produtos. A companhia destaca ainda que possui diversas certificações emitidas por reconhecidas entidades em todo o mundo que comprovam as boas práticas adotadas na fabricação de seus produtos.  

    A companhia repudia veementemente qualquer adoção de práticas relacionadas à adulteração de produtos – seja na produção e/ou  comercialização –  e se mantém à disposição das autoridades com o melhor interesse em contribuir com o esclarecimento dos fatos. 

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