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Bretas dá liberdade a irmão de doleiro solto por Gilmar Mendes

Juiz entende que seria 'injusto' manter Roberto Rzezinski preso depois de ministro converter prisão de Marcelo Rzezinski em medidas alternativas

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jun 2018, 20h27 - Publicado em 25 jun 2018, 20h06

Depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinar, na sexta-feira, 22, a soltura do doleiro Marcelo Rzezinski, um dos alvos da Operação Câmbio, Desligo, o juiz federal Marcelo Bretas decidiu estender o benefício ao irmão de Marcelo, Roberto Rzezinski, também detido na ação que mirou doleiros que operam no mercado ilegal de câmbio.

Em decisão assinada nesta segunda-feira, 25, Bretas entendeu que seria “injusto” manter Roberto preso, já que os crimes atribuídos a ele e ao irmão são “semelhantes”. “Além do que, o Ministério Público Federal atribuiu a Marcelo Rzezinski a posição de maior relevância no esquema criminoso supostamente instaurado pelos irmãos, recaindo sobre ele condutas em tese mais gravosas do que as atribuídas a Roberto”, completou o juiz federal.

Assim como Gilmar, Bretas aplicou a Roberto Rzezinski medidas alternativas à prisão. Ele está proibido de manter contato com os demais investigados na Câmbio, Desligo, e deve entregar o passaporte nas próximas 48 horas.

Marcelo e Roberto Rzezinski estão entre os 62 denunciados pela força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro que se tornaram réus em uma ação penal perante a 7ª Vara Federal Criminal do Rio, da qual Marcelo Bretas é o juiz titular.

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Os irmãos Rzezinski são acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de lavar cerca de 2 milhões de dólares por meio de operações de dólar-cabo, transações que envolvem “compra” ou “venda” de dólares no exterior. Segundo o MPF, Roberto e Marcelo atuavam na “venda” da moeda, isto é, entregavam dólares em contas de doleiros no exterior e recebiam, no Brasil, o valor correspondente em reais. Este tipo de operação é normalmente utilizado por empresários que necessitam de dinheiro vivo para corromper políticos.

A Operação Câmbio, Desligo, que prendeu 33 doleiros no dia 2 de maio, foi deflagrada a partir das delações premiadas dos doleiros Vinicius Claret, o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barboza, o Tony.

Antes de Marcelo Rzezinski, Gilmar Mendes já havia determinado a soltura de outros cinco alvos da Operação Câmbio, Desligo: Rony Hamoui, Paulo Sérgio Vaz de Arruda, Athos Roberto Albernaz Cordeiro, Antonio Albernaz Cordeiro e Oswaldo Prado Sanches.

Outros doze investigados, incluindo o doleiro Dario Messer, conhecido como “doleiro dos doleiros”, continuam foragidos das autoridades brasileiras.

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