O presidente Jair Bolsonaro participou neste domingo, 17, de um jantar na residência do embaixador do Brasil em Washington, D.C. É o primeiro evento na agenda oficial da visita de três dias aos Estados Unidos. Na terça-feira 19 ele vai se encontrar com o presidente americano, o republicano Donald Trump.
Olavo de Carvalho, Gerald Brant, diretor do fundo de investimentos Pantera Capital, e Steve Bannon, ex-estrategista da campanha e conselheiro sênior de Trump, foram alguns dos convidados do evento.
O acadêmico conservador americano Walter Russell Mead, a colunista do Wall Street Journal Mary Anastasia O’Grady e o editor da revista literária The New Criterion Roger Kimball também estavam presentes, assim como Chris Buskirk, editor do site American Greatness, David Shedd, pesquisador da Fundação Heritage, e Matt Schlapp, presidente da União Conservadora Americana.
Os ministros que acompanham Bolsonaro na visita também participaram do jantar: Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), almirante Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Tereza Cristina (Agricultura).
Também estiveram o embaixador em Washington, Sérgio Amaral, o presidente da Comissão e Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do líder brasileiro.
O presidente chegou na embaixada brasileira por volta das 19h20 do horário local (18h20 em Brasília) com sua comitiva, cercado por agentes do Serviço Secreto.
O evento começou com um coquetel e foi seguido pelo jantar. Em fotos compartilhada no Twitter, Bolsonaro posou ao lado de Eduardo, Carvalho e Ernesto Araújo.
Eduardo Bolsonaro e Ernesto Araújo também compartilharam fotos nas redes sociais.
Fim do comunismo
O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, afirmou em declaração à imprensa durante o jantar que a ideia de Bolsonaro com o evento e com toda sua viagem é o fortalecimento da democracia no Ocidente por meio da diplomacia. “Ele reconhece que aspectos relativos ao antigo comunismo não podem mais imperar nesse nosso ambiente”, disse.
Barros disse ainda que a visita do presidente aos Estados Unidos deverá ter como resultado o reconhecimento do Brasil como uma liderança regional e como uma “grande potência que tem todas as possibilidades de deixar de ser o país do futuro e passar a ser o país do presente”.
“Democracia e liberdade são os fatores mais essenciais que unem os dois povos nesse momento”, disse.
O porta-voz também confirmou informações já divulgadas anteriormente de que dois acordos serão assinados durante a visita aos Estados Unidos. Um deles é o de Salvaguardas sobre a Base de Lançamento de Alcântara, que colocará o Brasil em um mercado que movimentou 3 bilhões de dólares em 2017.
O segundo compromisso a ser fechado, segundo Barros, também está relacionado a “transferência de tecnologia espacial” pelos Estados Unidos.