A equipe médica do Hospital Albert Einstein que atende o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, informou no final da tarde desta quarta-feira, 12, que ele continua com um quadro de distensão (inchaço) abdominal e teve o “quadro clínico inalterado nas últimas 12 horas”.
Bolsonaro está internado na unidade de cuidados semi-intensivos do hospital desde esta terça-feira, 11, quando deixou a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O presidenciável foi esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), na quinta-feira passada, 6, operado na Santa Casa da cidade mineira e transferido ao hospital em São Paulo na sexta-feira 7.
Na manhã de hoje, em função do inchaço abdominal, os médicos informaram a suspensão da alimentação oral de Bolsonaro, que havia sido restabelecida ontem, e que o deputado federal voltou a receber nutrientes por meio de uma sonda. “A
reintrodução da alimentação por via oral dependerá da evolução do paciente”, diz o boletim médico divulgado há pouco, assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, o clínico e cardiologista Leandro Echenique e o diretor superintendente do Albert Einstein, Miguel Cendoroglo.
Ainda conforme o informativo da equipe médica, Jair Bolsonaro “continua recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa, sem apresentar febre ou outros sinais de infecção”.
O presidenciável tem passado por sessões de fisioterapia, com caminhadas dentro do quarto e exercícios respiratórios, sem sentir dor.