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Bolsonaro: como está, reforma da Previdência não será aprovada

Em entrevista à Rede TV, pré-candidato também critica o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e diz que, ‘como cidadão’, torce pela condenação de Lula

Por Da Redação Atualizado em 12 jan 2018, 21h40 - Publicado em 12 jan 2018, 21h40
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  • Pré-candidato do PSL à Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 12, ser contra a reforma da Previdência e adiantou que votará contra se a proposta de emenda constitucional for colocada em votação na Câmara. Em entrevista ao jornal RedeTV News, da RedeTV, o parlamentar aproveitou ainda para atacar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), possível adversário na corrida pelo Palácio do Planalto na eleição deste ano.

    “A economia só afundou com o Meirelles”, disse. Referindo-se à reforma da Previdência, afirmou que, da forma como está, a “proposta do Meirelles” não será aprovada e antecipou qual será seu posicionamento caso a matéria seja encaminhada ao plenário. “Da forma proposta, não votarei favorável”. Para justificar a posição, disse que não pode levar “miséria” aos aposentados por exigência do mercado financeiro, que defende, em geral, as mudanças nas regras das aposentadorias. Sobre os desequilíbrios previdenciários, afirmou ser favorável a uma reforma mais enxuta, para ser complementada pelo futuro governo.

    Ao avaliar seus possíveis adversários na eleição presidencial, Bolsonaro definiu Meirelles como um homem da economia e lembrou que o ministro da Fazenda trabalhou para a JBS, do empresário Joesley Batista, preso pela Polícia Federal. Também criticou o seu desempenho no ministério. “O que esperar se é o homem da economia e a economia afundou? Esperar o que dele? E ainda reclamam de mim, que eu não entendo de economia, quem entende é ele”, provocou.

    Ele disse considerar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), como um homem que “tem seu valor”, mas que, apesar de ter um grande número de partidos a seu lado, encontrará dificuldade para ter o nome viabilizado eleitoralmente. “Eu acho que esse pessoal do centro vai ter que esperar uns quatro anos para tentar alguma coisa, com todo o respeito que tenho por eles.”

    Não citou diretamente o governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas classificou como ridícula a ideia do governador, também presidenciável, de criar um ministério para a Segurança Pública. “Esses pré-candidatos são parecidos. Eu sou diferente deles”, assinalou o deputado, que aparece na segunda colocação nas pesquisas de intenção de voto.

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    Lula

    Questionado sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) líder nas pesquisas, mas que pode se tornar inelegível caso tenha a condenação por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro mantida em segunda instância, Bolsonaro garantiu não estar preocupado sobre quem enfrentará no primeiro e segundo turnos. Apesar disso, reconheceu que será beneficiado se o recurso apresentado pelo petista for negado no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4).

    “Tudo o que eu fiz e que estava na minha alçada era para que ele fosse julgado, não posso assumir como parlamentar a posição do Judiciário. Como cidadão, estou torcendo para que ele seja condenado, não por mim, mas pelos crimes que cometeu”, afirmou.

    (Com Estadão Conteúdo)

     

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