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Bolsonaro cita Bíblia ao comentar fala de promotora sobre porteiro 

MP do Rio afirmou que funcionário do condomínio onde o presidente tem casa mentiu em depoimento; pouco depois, Carlos Bolsonaro defendeu o pai no Twitter

Por Da Redação Atualizado em 30 out 2019, 17h56 - Publicado em 30 out 2019, 17h46
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  • O presidente Jair Bolsonaro foi ao Twitter comentar as declarações da procuradora do Ministério Público do Rio de Janeiro Simone Sibilio, que afirmou, nesta quarta-feira, 30, que o porteiro que envolveu o nome de Bolsonaro na morte da vereadora Marielle Franco mentiu em depoimento à Polícia Civil. 

    De acordo com Simone, quem autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no condomínio do presidente foi Ronnie Lessa, suspeito de ter feito os disparos. Em sua conta oficial na rede social, Bolsonaro utilizou o slogan de sua campanha, um versículo da Bíblia, para compartilhar a informação de que o funcionário do condomínio mentiu. “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará! João 8:32”, diz a publicação.

    Mais cedo, um investigador relatou a suspeita da mentira a VEJA. Foram prestados dois depoimentos. No primeiro, o porteiro disse que ligou para a casa de Bolsonaro. No segundo, confrontado com o áudio de sua conversa, manteve a versão, mas deixou dúvidas nas investigações em relação à veracidade das informações prestadas.

    “As gravações comprovam que Ronnie Lessa é quem autoriza a entrada do Élcio. E, em depoimento, eles omitiram diversas vezes que estiveram juntos no dia do crime. O porteiro mentiu, e isso está provado por prova técnica”, afirmou Simone Sibilio.

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    Reportagem da TV Globo exibida nesta terça-feira, 29, citou o nome de Bolsonaro na investigação do caso Marielle Franco. De acordo com a matéria, a Polícia Civil do Rio de Janeiro teve acesso ao caderno de visitas do condomínio Vivendas da Barra, na Zona Oeste do Rio, onde têm casa o presidente e o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado da morte da vereadora do PSOL. Conforme as informações divulgadas pelo JN, no dia 14 de março de 2018, horas antes do crime, o ex-PM Élcio de Queiroz, outro suspeito, teria anunciado ao porteiro do condomínio que iria visitar Jair Bolsonaro e acabou indo até a casa de Lessa.

    Bolsonaro estava em Brasília no dia 14 de março de 2018 e registrou presença em duas sessões na Câmara, onde exercia o mandato de deputado federal, versão também mostrada pela reportagem.

    Carlos Bolsonaro

    Pouco tempo depois, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) saiu em defesa do pai no Twitter. Em uma série de dois tuítes, disse que “mais uma mentira” foi “desmascarada”. “Seu sacrifício não será em vão! A semente que plantou junto com pessoas como Olavo de Carvalho e outros, nenhum bandido da esquerda matará. Sempre aprendemos, e nós , só temos a agradecer. Outras calúnias virão e estarei aqui! Um forte abraço, pai! Mais uma mentira desmascarada!”, diz em um tuíte. 

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    Em outra publicação, o Zero Dois, como é conhecido o filho do presidente, disse que é um soldado de Bolsonaro “há quase 20 anos” e que “eles não tomarão o Brasil para o Foro de SP”. 

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