O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou, nesta quarta-feira, 28, dois novos ministros de seu futuro governo. Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto vai comandar o Ministério do Desenvolvimento Regional, que será criado em 2019, e o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) será ministro do Turismo.
Ao anunciar o Álvaro Antônio para a pasta do Turismo, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o nome foi apoiado por parlamentares ligados ao setor. Ele é o segundo membro do partido de Bolsonaro a ser anunciado para o ministério. Gustavo Bebianno, ex-presidente da legenda, chefiará a Secretaria-Geral da Presidência da República.
O parlamentar foi reeleito para o cargo de deputado federal na eleição deste ano. Ele está na Câmara desde 2014, onde integrou as comissões de Minas e Energia, Finanças e Tributação, Viação e Transportes, além de comissões externas sobre o Zika vírus e a situação hídrica dos municípios de Minas Gerais. O futuro ministro começou uma graduação em Engenharia Civil pela UniBH, mas não a concluiu.
O escolhido para o Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, é o quarto nome ligado ao governo do presidente Michel Temer (MDB) a fazer parte da administração de Bolsonaro. Ele é o atual secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, que será fundido com a pasta das Cidades para dar origem à nova pasta.
Além de Canuto, também são egressos do governo Temer o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário; o indicado para o Ministério da Infraestrutura, Tarcísio Gomes da Costa, atual secretário de Coordenação de Projetos da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI); e Osmar Terra, ex-ministro de Desenvolvimento Social e Agrário de Michel Temer, anunciado nesta quarta como futuro ministro da Cidadania, que absorverá as pastas de Esportes, Cultura e Desenvolvimento Social.
Servidor de carreira do Ministério do Planejamento, Canuto é formado em Engenharia de Computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Ele também já trabalhou na Secretaria de Aviação Civil e na Secretaria-Geral da Presidência da República, além da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), segundo seu perfil na página do Ministério da Integração.
Até o momento, além de Marcelo Álvaro Antônio, Gustavo Canuto, Wagner Rosário, Tarcísio Gomes de Freitas e Osmar Terra, foram indicados para compor o gabinete ministerial Onyx Lorenzoni (Casa Civil); Paulo Guedes (Economia); Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública); Tereza Cristina (Agricultura); o astronauta Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia); general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional); general Fernando Azevedo e Silva (Defesa); Ernesto Araújo (Relações Exteriores); Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União); Luiz Henrique Mandetta (Saúde); André Luiz de Almeida Mendonça (Advocacia-Geral da União); Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência da República); Ricardo Vélez Rodríguez (Educação); general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo).