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Banco devolve US$ 9 mi desviados da prefeitura na gestão Maluf

Devolução do dinheiro fazia parte de acordo do Safra National Bank of New York com o Ministério Público para que instituição não sofresse ação judicial

Por Da Redação
22 dez 2017, 10h46
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  • Brasília - Deputado Paulo Maluf na CCJ da Câmara dos Deputados. Primeira Turma do STF manteve a condenação de Maluf. Defesa de Maluf vai recorrer ao plenário do STF contra decisão (Wilson Dias/Agência Brasil) (Wilson Dias/Agência Brasil)

    O banco Safra National Bank of New York devolveu nesta quinta-feira 9 milhões de dólares para os cofres da Prefeitura de São Paulo.

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    O depósito do valor foi acordado entre o banco e o Ministério Público em novembro, quando o Safra se comprometeu a pagar 10 milhões de dólares por ter recebido dinheiro desviado de obras na avenida Jornalista Roberto Marinho e túnel Ayrton Senna, durante a gestão de Paulo Maluf (PP). Maluf foi prefeito da capital por duas vezes: de 1969 a 1971 e de 1993 a 1997.

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    Pelo termo acordo, o Safra National Bank Of New York deveria devolver 9 milhões de dólares a prefeitura, 400 mil dólares aos cofres do Estado de São Paulo e 200 mil dólares ao Fundo de Interesses Difusos do Estado de São Paulo.

    Maluf está preso desde quarta-feira. Ele se entregou à Polícia Federal depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, ter determinado que o deputado cumprisse a pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias em regime fechado.  Maluf foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de usar contas no exterior para lavar dinheiro desviado da prefeitura.

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    Segundo a denúncia, uma das fontes dos recursos desviados para o exterior seria a obra da avenida Água Espraiada, atual avenida Jornalista Roberto Marinho. Ainda de acordo com o MPF, o ex-prefeito e seus familiares movimentaram cerca de 344 milhões de dólares em vários países, como EUA, Suíça, França, Inglaterra, Jersey e Luxemburgo.

    Em nota divulgada depois de firmarem o acordo, o Safra de Nova York, o MP-SP e a Prefeitura de São Paulo informaram que tanto a cidade quanto a entidade foram “prejudicados” pelo esquema investigado. “A autocomposição é resultado de discussões entre o Ministério Público, a Prefeitura paulistana e o banco a respeito de uma ampla apuração sobre ilegalidades atribuídas ao ex-prefeito Paulo Maluf. Durante as investigações, ficou constatado que o banco não participou do esquema ilícito e nem abriu conta em nome de Maluf”, diz o texto.

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