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As disputas de poder do novo partido criado com a fusão entre DEM e PSL

União Brasil ainda não foi chancelado pelo TSE, mas lideranças já se engalfinham em vários nos Estados

Por Letícia Casado 5 dez 2021, 11h22

Dois meses depois de ser criado, o União Brasil continua tentado contornar os múltiplos e conflitantes interesses regionais de seus integrantes. O novo partido, resultado da fusão de DEM e PSL, ainda nem foi chancelado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas já enfrenta uma guerra fratricida em vários Estados, inflada por disputas de poder e de egos.

Na semana passada, o presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), foi apontado por correligionários como o responsável por difundir  a informação de que pré-candidatura a presidente da República do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) teria sido abandonada. Durante um jantar entre a cúpula de PSL e DEM, Mandetta, de fato, tratou sobre a possibilidade de retirar o nome da disputa. Horas depois, a informação começou a circular como fato consumado: que o ex-ministro teria anunciado sua retirada. E mais: que ele, Bivar, seria, a partir de agora,  o presidenciável ou vice-presidenciável do partido.

No Distrito Federal,  a ideia é atrair o ministro da Justiça, Anderson Torres, amigo do vice-presidente do PSL, Antonio Rueda. Mas o ex-deputado Alberto Fraga não abre mão do protagonismo da presidência do partido no DF. Quadro antigo do DEM, ele tem o controle local do grupo. A formação do partido na Paraíba e no Amazonas também passa por conflitos. Outro palco de confusão é o Rio de Janeiro.

O deputado federal Sóstenes Cavalcante preside o DEM no Estado e é adversário político do prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (PSL), que em outubro foi confirmado por Rueda como presidente do União Brasil no Rio. Liderança evangélica, Sóstenes anunciou então que, caso isso acontecesse,  poderia sair da legenda. Ele pretende migrar para o PL, a nova agremiação do presidente Jair Bolsonaro.

Sóstenes diz que entregou o cargo ao presidente do DEM, ACM Neto, e que o deputado Rodrigo Maia deve assumir o comando no Rio, ao menos até a fusão ser concluída pelo TSE. “Nada está descartado, mas a minha tendência natural é acompanhar o presidente no PL”, diz Sóstenes.

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