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As cartas na manga do governador que quer ser vice de Lula

Estrela em ascensão no MDB e filho de um cacique histórico do partido, o governador tem como possíveis concorrentes os ministros Renan Filho e Simone Tebet

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 fev 2024, 18h04

Era início de 2021 quando o presidente Lula, reabilitado politicamente após o fim da Lava-Jato, designou dois interlocutores da mais absoluta confiança, o ex-prefeito Fernando Haddad, atual chefe da Fazenda, e seu então advogado pessoal Cristiano Zanin, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para restabelecer pontes com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

Àquela altura, embora Jair Bolsonaro tivesse em seu encalço uma CPI para apurar a negligência do governo durante a pandemia, a alta rejeição ao PT, a desidratação da terceira via e a pulverização de quase dez outras pré-candidaturas pavimentava o caminho para o capitão tentar, com relativa facilidade, o segundo mandato. Com a maior discrição possível, a ordem de Lula para sondar Geraldo Alckmin refletia não só o desejo de contrabalançar o extremismo do presidente do momento, mas também porque nenhum político de partidos fora da órbita do PT havia topado de pronto compor a chapa no cargo de vice.

Quase três anos antes da próxima disputa presidencial, não são poucos os políticos que querem rifar o ex-tucano como parceiro de Lula na disputa pela reeleição. Um dos trabalham desde já para ocupar o posto de Alckmin é o atual governador do Pará Helder Barbalho (MDB). Cacique da nova geração de emedebistas, Helder se habilitou como interlocutor a ser ouvido sobre os rumos do partido em 2026, entre outras coisas, porque foi reeleito com mais de 70% dos votos nas eleições de 2022, conseguiu quase 1,5 milhão de votos de legenda para o MDB entre os paraenses e fez uma bancada de nove deputados federais.

Com adicionais como o fato de a mãe, Elcione Barbalho, ser a 1ª vice-presidente do MDB e o irmão Jader Filho, ministro das Cidades e responsável pelo principal programa de habitação popular do país, Helder conta que o prestígio do momento e o fato de ser hoje uma expressão política e eleitoral do MDB podem fazer que seu nome seja lembrado como potencial vice de Lula.

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O governador tem outras cartas na manga para se manter sob os holofotes, como o fato de o Pará sediar, no final do ano que vem, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30). O estado do Pará também foi anunciado como enredo da escola de samba Grande Rio em 2025, terceira colocada nos desfiles deste ano.

Além de Helder Barbalho, entre os emedebistas também tentam se viabilizar como potencial vice de Lula a ministra do Planejamento Simone Tebet e o ministro dos Transportes Renan Filho.

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