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Após ameaça, juiz do caso Cachoeira pede afastamento

Paulo Augusto Moreira Lima, responsável pela Operação Monte Carlo, disse que sua família sofreu recentemente uma "ameaça velada" de policiais

Por Da Redação
19 jun 2012, 00h14
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  • O juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, responsável pela Operação Monte Carlo, relatou ser alvo de ameaças de morte, disse que homicídios podem ter sido cometidos por integrantes do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira e pediu para ser tirado do caso. Em ofício encaminhado no último dia 13 ao corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo, ele afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em “situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás”. Para evitar represálias, disse que deixará o país temporariamente.

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    No documento ao qual o jornal O Estado de São Paulo teve acesso, o juiz relata que segue esquema rígido de segurança por recomendação da Polícia Federal, mas diz que sua família foi recentemente abordada por policiais, que fizeram uma “ameaça velada”.

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    “Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente à Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada.” Lima indica que investigados pela Operação Monte Carlo podem estar relacionados a assassinatos cometidos recentemente, o que configuraria queima de arquivo. “Pelo que se tem informação, até o presente momento, há crimes de homicídio provavelmente praticados a mando de réus do processo”, escreveu.

    Nas cinco páginas em que explica o pedido para deixar o caso, Lima elenca os recentes processos polêmicos que comandou. Na Monte Carlo, 79 réus foram denunciados, sendo 35 policiais federais, civis e militares. Por ter determinado o afastamento dos policiais de suas funções, afirma que não pôde ser removido para varas no interior do estado “por não haver condições adequadas de segurança”. Em setembro, Lima disse que tirará os três meses de férias que teria acumulado e sairá do país por “questões de segurança”.

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    (Com Agência Estado)

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