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Apesar de reforço de tropa federal, só 5% dos ônibus circulam em Fortaleza

Cerca de 300 homens da Força Nacional de Segurança começaram a chegar na sexta-feira à capital cearense, mas novos ataques foram registrados na madrugada

Por Da Redação Atualizado em 5 jan 2019, 15h29 - Publicado em 5 jan 2019, 15h24
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  • Apesar do reforço de homens da Força Nacional de Segurança e da colocação de policiais militares dentro dos ônibus, apenas 5% dos veículos do transporte coletivo de Fortaleza circulam neste sábado, 5, em razão da onda de violência que tomou conta do estado.

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    O reforço federal – determinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro – começou a chegar ao estado na sexta-feira, 4, mas a medida não inibiu os ataques a ônibus, que continuaram ocorrendo durante a madrugada deste sábado.

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    Centro e oito ônibus de transporte urbano em 77 linhas circula na cidade de Fortaleza e região metropolitana neste sábado. O número representa apenas 5% do total de 1.810 veículos urbanos e 350  metropolitanos que circulam em um dia normal, com 209 linhas. Os dados são do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus).

    A redução do volume da frota, segundo o Sindiônibus, deve-se à onda de violência no estado que ocorre desde a última quarta-feira (2), com registro de incêndios de veículos, prédios públicos e estabelecimentos comerciais, além de ataques a tiros contra forças policiais e depredação de estruturas públicas.

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    De acordo com o sindicato, desde o início dos ataques, 22 ônibus da frota local foram incendiados, alguns com perda total. Para garantir a segurança aos usuários de transporte público na Grande Fortaleza, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará montou um esquema com a presença de três policiais militares em cada ônibus em circulação ao longo deste fim de semana.

    A capital do Ceará vai receber 300 homens da Força Nacional de Segurança. O emprego do efetivo federal foi autorizado por Moro por um período inicial de 30 dias, após pedido do governador do Ceará, Camilo Santana (PT). Foram designados agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, do Departamento Penitenciário Nacional e homens da Força Nacional e das Forças Armadas.

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    As forças atuarão em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e as polícias locais. Também foram deslocadas 30 viaturas que darão apoio às tropas na segurança pública no estado.

    Facções criminosas

    Segundo o governo cearense, as investigações apontam que as ordens dos ataques partiram das facções Comando Vermelho e da Guardiões do Estado, que estavam em conflito até a semana passada, mas tentam pressionar o estado. Os crimes aconteceram um dia após o secretário da recém-criada pasta de Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque, ter dito que não reconhecia facções e que não iria mais separar presos de acordo com a ligação com esses grupos.

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    (Com Agência Brasil)

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