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Ana Amélia diz que ser vice de Alckmin ‘não foi decisão fácil’

Chamada de 'vice dos sonhos' pelo tucano, senadora afirma que trocou reeleição aparentemente tranquila pela incerteza da disputa presidencial

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 ago 2018, 19h13 - Publicado em 3 ago 2018, 18h29

A senadora Ana Amélia (PP-RS) falou pela primeira vez nesta sexta-feira 3 como candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Geraldo Alckmin, do PSDB. Em um vídeo divulgado em seu perfil no Facebook (veja abaixo), a pepista gaúcha diz que “não foi uma decisão fácil” aceitar o convite do tucano, por ter que trocar uma reeleição aparentemente tranquila ao Senado pela incerteza da corrida presidencial.

“Tomei a decisão de aceitar compor a chapa majoritária para a Presidência da República ao lado do governador Geraldo Alckmin. Não foi uma decisão fácil, tive a coragem e abrir mão de um mandato à reeleição ao Senado quase certa para um resultado eleitoral incerto”, afirma Ana Amélia, que lidera as pesquisas de intenção de voto para senador pelo Rio Grande do Sul, com 44% da preferência dos gaúchos, conforme números do Paraná Pesquisas em junho.

Filiada desde 2009 ao PP, um dos protagonistas do esquema de corrupção na Petrobras, Ana Amélia diz também que apoia “incondicionalmente” a Operação Lava Jato, é contra o foro privilegiado a parlamentares e a favor das prisões de réus após julgamentos em segunda instância. “Nunca avalizei conchavos e negociatas”, continuou.

Ao contrário do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e outros correligionários, a senadora não está entre os investigados em inquéritos abertos a partir da Lava Jato. Em setembro de 2017, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou membros do partido por organização criminosa a partir de um inquérito conhecido como “quadrilhão do PP”.

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No anúncio, Ana Amélia ressaltou não ter usado, durante o mandato que assumiu em 2011, a verba de auxílio-moradia a que os parlamentares têm direito e “outros benefícios pagos com o dinheiro dos contribuintes”.

“Como mulher, que ainda é minoria na política, não me curvo às pressões de quem quer que seja. Jamais aceitaria qualquer cargo, qualquer desafio, que me obrigasse a defender ou fazer coisas com as quais não concordo ou não acredito”, conclui a companheira de chapa de Geraldo Alckmin.

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Ao lado de Ana Amélia, Geraldo Alckmin terá um trunfo para recuperar espaço nos estados do Sul do país, onde os candidatos tucanos ao Palácio do Planalto vem sendo os mais votados desde 2006. Conforme a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada em junho, o deputado federal Jair Bolsonaro, do PSL, e o senador Alvaro Dias, do Podemos do Paraná, lideram as pesquisas de intenção de voto na região com, respectivamente, 22% e 14% da preferência, em um cenário que não considera a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em sabatina no canal GloboNews, na noite desta quinta-feira 2, Alckmin classificou a senadora como “vice dos sonhos” e ressaltou “a presença da mulher” em sua chapa.

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“Emparedado” entre o potencial eleitoral de Bolsonaro e Dias entre os sulistas e o avanço do candidato do PSL também em São Paulo, sua base eleitoral, o tucano está estacionado nas pesquisas entre 6% e 7% das intenções de voto. Com o apoio recebido dos partidos do Centrão (DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade) na corrida presidencial, o ex-governador paulista aposta nos 40% do tempo da propaganda eleitoral em rádio e TV que terá à disposição para atrair os eleitores indecisos e chegar ao segundo turno.

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