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Alvo de pedido de prisão, Renan faz ameaça velada a Rodrigo Janot

Presidente do Senado ressaltou que a Casa já recebeu nove pedidos de impedimento do Procurador-Geral da República e falou que excessos podem ser “corrigidos”

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 jun 2016, 18h30

Alvo de mais uma delação, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), subiu à tribuna do plenário nesta quarta-feira para fazer uma ameaça velada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que já encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de prisão do peemedebista. Calheiros fez questão de ressaltar que a Casa já recebeu nove pedidos de impedimento de Janot e, em seguida, falou que excessos podem ser “corrigidos”.

Renan disse que quatro ações contra o procurador já foram arquivadas e que analisará os novos pedidos com o mesmo critério e “sem nenhuma preponderância de fatores políticos ou pessoais”. “Instituições não se prestam e não podem servir de biombos para persecuções individuais. Quando há um excesso contra o indivíduo, eu já disse aqui e queria repetir, ele é assimilável, ele é corrigível, não pode haver excesso contra a instituição”, afirmou na tribuna do Senado.

O peemedebista prometeu se declarar impedido caso os pedidos de impedimento de Janot trouxerem alguma citação a ele e disse que na próxima quarta-feira vai tornar público o despacho sobre o novo pedido de ação contra Janot.

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Nesta quarta-feira, vieram à tona declarações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sergio Machado em acordo de delação premiada. Segundo ele, Renan fazia pressões por maiores repasses de propina e, em meio às cobranças, passou a ser alvo de notas na imprensa segundo as quais estaria de saída da empresa. De imediato, entendeu o recado e confirmou ao Ministério Público que “precisava ser eficaz na arrecadação de propinas ou não ficaria no cargo”.

“Já fiz questão de depor duas vezes, de responder todas as perguntas que me fizeram, e farei assim com todas as investigações. Mas não é comum nem é lúcido você investigar por citação, por ouvir dizer por terceiros, por depoimento de terceiros que não tem nada a ver, e fazer dez, quinze citações e, pelo mesmo motivo, arquivar aqui citações de Senadores na mesma delação. Isso não pode acontecer, sobretudo por orientação de um conjunto de uma força-tarefa que é composta por três procuradores rejeitados aqui pelo Plenário do Senado Federal”, disse o presidente do Senado.

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