Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Alvo da Lava Jato, Mendes Júnior entra com pedido de recuperação judicial

Empresa é investigada pela Polícia Federal e seu principal executivo, Sérgio Cunha Mendes, foi condenado, no fim do ano passado, a 19 anos de prisão por corrupção

Por Da Redação
8 mar 2016, 16h20

A Mendes Júnior entrou nesta terça-feira com pedido de recuperação judicial em Belo Horizonte, conforme antecipou a coluna Radar. O pedido foi distribuído para a primeira vara empresarial da capital mineira e, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, ainda aguarda despacho do juiz.

A empresa é um dos alvos da Operação Lava Jato, que apura casos de corrupção em contratos de fornecedores com a Petrobras. Sérgio Cunha Mendes, o principal executivo da empreiteira, e outros executivos foram presos em novembro de 2014 na Operação Juízo Final, desdobramento da Lava Jato que pegou o braço empresarial do esquema de corrupção instalado na Petrobras.

Segundo denúncia do Ministério Público Federal, a Mendes Júnior fez parte do “clube vip” de empreiteiras que, em cartel, “teriam sistematicamente frustrado as licitações” da Petrobras para a contratação de grandes obras a partir do ano de 2006, entre elas na Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.

Em novembro do ano passado, o executivo Sérgio Cunha Mendes foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 19 anos e 4 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Na sentença, de novembro de 2015, o juiz Moro destacou que Sérgio Cunha Mendes é o principal executivo da Mendes Júnior “responsável pelos crimes”. “Responde pela corrupção ativa em todos os contratos e pela lavagem de dinheiro em todas as operações. É acionista da holding do Grupo Mendes Júnior e vice-presidente executivo. Assinou, nesta condição e representando a Mendes Júnior, os contratos do Consórcio Interpar, do Consórcio CMMS e da obra da REGAP com a Petrobras”, anotou o magistrado.

Continua após a publicidade

Leia também:

‘Hoje o mercado está refém da Lava Jato’, diz ex-presidente do BC

Com Lula na mira da Lava Jato, Bovespa fecha em alta de 4%

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.