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Advogado de Duque descarta delação premiada

Alexandre Lopes diz que não aceita acordo e que seu cliente não tem o que delatar. Ex-diretor falou pouco na CPI da Petrobras nesta quinta

Por Gabriel Castro, de Brasília
19 mar 2015, 15h49
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  • Se depender do seu advogado, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque não fará qualquer acordo de delação premiada. Duque, que está preso desde segunda-feira, é acusado de receber propina para permitir desvios em contratos da estatal. Mas o defensor Alexandre Lopes diz que não há possibilidade de um acordo com a Justiça, como fizeram outros envolvidos no petrolão.

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    “Enquanto eu for seu advogado, ele jamais fará uma delação premiada”, afirmou Lopes, após o depoimento de Duque à CPI da Petrobras nesta quinta-feira. “Acho isso uma indecência. É o que há de pior na relação do ser humano. Eu não vou dar base legal a alcaguetagem”, prosseguiu.

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    Segundo o advogado, Duque também afirma que não há a quem delatar, já que ele nega qualquer participação nos desvios da Petrobras. O ex-diretor nega até mesmo a propriedade dos 10 milhões de euros em seu nome encontrados pelo Ministério Público em Mônaco. “Se ele fez ou se ele não fez, se ele tem ou se não tem, isso vai ser desvelado no curso da marcha processual”, afirmou o advogado sobre a conta no exterior.

    Lopes admite que a recusa de seu cliente em responder as perguntas dos deputados na CPI nesta quinta foi parte da estratégia de defesa, embora Duque estivesse disposto a falar. “Eu não vou antecipar o depoimento dele em um ambiente político conturbado como esse. É uma questão de estratégia de defesa”, disse o advogado.

    Alexandre Lopes também minimizou os encontros de Duque como tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. O ex-gerente Pedro Barusco disse que as reuniões serviam para a divisão de propina, mas o defensor de Duque tem outra versão. “Ele conheceu o Vaccari depois que virou diretor em questões institucionais. Ou, nas palavras dele, primeiro em eventos. Depois, gostou da companhia, travou algum conhecimento com o Vaccari, mas nada ilícito.”

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