EUA: Atirador mata 10 pessoas em faculdade comunitária do Oregon
Por Da Redação
Atualizado em 31 out 2017, 11h46 - Publicado em 1 out 2015, 15h47
Um tiroteio em uma faculdade comunitária na cidade de Roseburg, no Estado americano do Oregon, deixou dez mortos e pelo menos sete feridos, na manhã desta quinta-feira – os números divulgados anteriormente eram de treze mortos e vinte feridos. Em uma entrevista coletiva realizada na tarde de hoje, o xerife John Hanlin, do condado de Douglas, informou que o atirador, um homem de 20 anos, foi morto em uma troca de tiros com policiais. Sua identidade não foi revelada.
Local do ataque em faculdade comunitária no Oregon (VEJA)
Mais de 3.000 alunos frequentam a Umpqua Community College, a 290 quilômetros de Portland. O tiroteio ocorreu por volta de 10h40 horário local (14h40 em Brasília). Uma estudante de 18 anos contou a um jornal local que o atirador entrou na sala de aula, matou o professor com um tiro na cabeça e ordenou que todos os alunos se deitassem no chão. De acordo com a testemunha, ele pediu que um a um se levantasse e declarasse sua religião, e começou a atirar.
As autoridades estão investigando uma publicação anônima em uma rede social no dia anterior ao massacre, em que o suspeito teria anunciado o ataque. Muitos internautas o incentivaram – alguns deram, inclusive, sugestões de armamento e de como ele deveria proceder.
1. Atirador mata 20 crianças em escola e comete matricídio zoom_out_map
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(Adrees Latif/Reuters/VEJA)
O jovem Adam Lanza, de 20 anos, disparou centenas de vezes e ainda tinha muita munição quando se matou, ao ouvir a polícia chegar à escola primária de Sandy Hook, em 14 de dezembro. Antes de ir ao colégio, onde deixou 20 crianças e seis adultos mortos, ele matou a mãe com vários tiros na cabeça, em casa. A tragédia em Newtown, Connecticut, tornou-se uma das maiores da história dos Estados Unidos. O ataque chocou a pacata cidade de 27.000 habitantes e deixou o país inteiro de luto.
Entre as crianças vítimas do ataque, 18 morreram no local e duas, depois de serem levadas ao hospital. Todas tinham idades entre 6 e 7 anos. Os corpos dos seis adultos também foram encontrados na escola, além do corpo do próprio atirador.
O caso voltou a levantar um antigo debate nos Estados Unidos: o controle de armas. Senadores democratas prometeram apresentar proposta sobre o tema. O presidente Barack Obama disse que os EUA precisam mudar “para evitar novas tragédias”.
2. Matança durante a estreia do filme do Batman zoom_out_map
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(Rj Sangosti/AP/Denver Post/VEJA)
No dia 20 de julho o estudante de neurociências James Holmes, 24, abriu fogo contra o público que tinha ido assistir à estreia do filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, na cidade de Aurora, Colorado (EUA). James é o único suspeito de ter matado 12 pessoas e ferido outras 58.
Ele foi preso alguns minutos após o ataque e foi condenado a a 3.318 anos de prisão em agosto de 2015.
Holmes não possuía antecedentes criminais. Ele estava em tratamento psiquiátrico, o que tem sido usado na argumentação de seus advogados. O caso movimentou, inclusive, a Casa Branca.
3. O massacre na escola judaica em Toulouse, França zoom_out_map
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(Jean-Philippe Arles / Reuters/VEJA)
No dia 19 de março, o franco-argelino Mohamed Merah matou quatro pessoas, três delas crianças, numa escola judaica em Toulouse, com justificativas antissemitas. O assassino já era procurado por matar um paraquedista e dois soldados franceses em Motauban, também no sudoeste do país. No caso dos militares, que também foram mortos em março, o criminoso os teria culpado pela participação francesa na guerra do Afeganistão.
O cerco da polícia francesa ao apartamento onde o jovem de 23 anos morava, em Toulouse, levou mais de 30 horas e mobilizou mais de 200 homens. Quando a polícia invadiu o local, ele foi atingido por disparos efetuados por agentes da Raid (a tropa de elite francesa), antes de se jogar pela janela do banheiro.
O caso do jihadista Merah, que se dizia leal à Al Qaeda, levantou um debate sobre falhas no serviço de contraespionagem. francês. O episódio também levantou discussão sobre a repressão a islâmicos no país.
4. Ataque a templo sikh nos Estados Unidos zoom_out_map
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(John Gress/Reuters/VEJA)
No dia 5 de agosto, Wade Michael Page, de 40 anos, invadiu um templo sikh localizado em Oak Creek, Wisconsin e matou seis pessoas, além de ferir outras três. Wade se matou após ser ferido por um policial. Desempregado, o ex-militar havia sido expulso do Exército em 1998 por problemas com álcool. Ele também era um músico conhecido na cena da supremacia branca – a ideologia racista de extrema direita nos Estados Unidos.
A religião sikh combina elementos do islamismo e do hinduísmo. O termo sikh significa na língua punjabi “discípulo forte e tenaz”. Há mais de 20 milhões de sikhs no mundo, a maioria na Índia. Nos EUA, são 700.000 sikhs, a maioria de origem indiana. Devido à barba e ao turbante que usam, os homens sikh são frequentemente confundidos com muçulmanos, que viraram alvos de crimes de ódio após os ataque de 11 de setembro.
Em outubro, o estado de Wisconsin registrou mais um ataque de um atirador. Um homem abriu fogo em um spa no subúrbio de Milwaukee e deixou três mortos e quatro feridos.
5. Execução sumária em Universidade na Califórnia zoom_out_map
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(Peter DaSilva/EFE/VEJA)
One Goh, de 43 anos, abriu fogo dentro da Universidade de Oikos, uma pequena instituição de ensino religioso da cidade de Oakland, na Califórnia. O crime ocorreu no dia 2 de abril. Sete pessoas foram mortas. Segundo a polícia, o atirador enfileirou as vítimas e as executou uma a uma. “Foi uma execução calculada a sangue frio na aula”, disse o chefe da polícia local.
O atirador, de origem coreana, era um ex-aluno da instituição que abandonou os estudos de enfermagem por problemas de relacionamento. Depois de detido, ele alegou que sofria bullying por sua dificuldade em falar inglês. Suas vítimas eram alunos procedentes da Nigéria, Nepal e Coreia, com idades entre 21 e 40 anos. Acusado de homicídio, o atirador declarou inocência.
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