Coreia do Sul pede pena de morte para capitão de balsa que naufragou
Lee Joon-seok é acusado de homicídio por ter abandonado a embarcação antes dos passageiros. Outros réus podem pegar prisão perpétua
Por Da Redação
27 out 2014, 15h23
Promotores sul-coreanos pediram nesta segunda-feira uma condenação à pena de morte para Lee Joon-seok, capitão da balsa que naufragou, em abril, deixando mais de 300 mortos. Lee, de 68 anos, é acusado de homicídio e, segundo a promotoria, deve ser condenado por fracassar em cumprir com sua obrigação. Ele abandonou a embarcação de forma negligente, sem ter coordenado o resgate dos passageiros, apontam as autoridades. O capitão negou sua intenção de matar.
O comandante está entre os quinze acusados de abandonar a embarcação. Quatro, incluindo Lee, enfrentam acusações de homicídio. Os outros três membros da tripulação acusados de homicídios podem ser condenados à prisão perpétua. Uma quarta tripulante pode pegar 30 anos de prisão por negligência. Uma comissão de três juízes deve anunciar seu veredicto em novembro.
É incomum que as autoridades apliquem penas de morte na Coreia do Sul. Embora esteja prevista no código penal do país, a sentença deixou de ser considerada devido ao seu uso político no passado. A última execução foi praticada há dezessete anos, informou a rede americana CNN.
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A maioria das vítimas do desastre com a balsa sul-coreana era formada por estudantes de ensino médio que viajavam junto com professores. A tragédia provocou forte comoção no país e revoltou a população, insatisfeita com as frágeis regulamentações de segurança. Críticos afirmam que as legislações sul-coreanas não acompanharam o rápido crescimento econômico apresentado pelo país nos últimos anos.
Duras críticas também foram destinadas ao trabalho das equipes de resgate. Dez corpos não foram encontrados pelos mergulhadores até o momento.
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